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“Ah, os vulcões”, por Luci Bonini

Em homenagem à brasileira Juliana Marins, resgatada do vulcão Rinjani, na Indonésia, faço uma descrição dos maiores vulcões do mundo e algumas reflexões.
Os vulcões são estruturas geológicas que permitem o escape de magma, gases e cinzas da superfície da Terra. Eles são classificados principalmente em ativos, adormecidos (ou dormentes) e extintos, dependendo do seu histórico de atividade e potencial para futuras erupções.

Um vulcão é considerado ativo se teve erupções recentes (geralmente nos últimos 10.000 anos), está em atividade no presente, ou mostra sinais claros de que entrará em erupção em breve. A atividade não significa necessariamente que está jorrando lava no momento, mas pode incluir a emissão de gases, pequenos abalos sísmicos e movimentação de magma em seu interior. Alguns deles são: Kīlauea (Havaí, EUA): Etna (Itália); Stromboli (Itália); Popocatépetl (México); Vesúvio (Itália).

Entre os vulcões extintos, ou seja, aquele que não apresenta qualquer atividade presente, nem indícios de atividade futura, estão aqui alguns exemplos: Monte Brasil (Açores, Portugal); Diamond Head (Havaí, EUA); Monte Fuji (Japão).

Vulcões adormecidos são aqueles que não estão em erupção no momento, mas têm potencial para voltar a entrar em atividade, como o Monte Vesúvio ou o supervulcão de Yellowstone. Eles são monitorados a fim de que se possa prever alguma manifestação.

No caso do Rinjani, vulcão em que Luciana Marins caiu, é um vulcão em atividade ainda, pois já entrou em erupção em 2004, 2009 e 2016, as atividades mais recentes. Ele está sempre sendo monitorado, tem em seu topo uma caldeira que tem aproximadamente 8 quilômetros de diâmetro.

Atualmente o turismo tem avançado em locais perigosos como os vulcões, o que acaba colocando em risco a vida dos turistas. Acredito que ações mais efetivas precisam ser tomadas no sentido de evitar um número muito grande de turistas e principalmente aumentar o número desses guias por pessoa, uma vez que pequenos e grandes acidentes podem acontecer nesses lugares.

Deixo aqui minha solidariedade à família de Juliana e que muitas perguntas que ficaram sem respostas sejam esclarecidas por todas as pessoas que estiveram envolvidas neste trágico acidente.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiario.com).