Quando eu e meus irmãos éramos adolescentes, como qualquer ser humano nesse período da vida, minha mãe dizia que nós andávamos nas nuvens…
A expressão “andando nas nuvens” é uma metáfora que evoca a imagem de alguém flutuando, distante do chão firme da realidade. Na linguagem cotidiana, dizemos que uma pessoa está andando nas nuvens quando esta se encontra absorta em pensamentos, sonhos, devaneios ou em estado de encantamento. É como se a mente se desprendesse do peso do dia a dia e passeasse por cenários suaves, etéreos, onde possibilidades se multiplicam.
Essa metáfora transmite uma sensação de leveza e liberdade, como se os problemas terrenos fossem deixados de lado e o sujeito pudesse explorar outros mundos, impulsionado pela imaginação ou pelo entusiasmo. Também pode sugerir distração, indicando que a pessoa talvez não esteja prestando atenção ao que ocorre à sua volta, perdida em ideias ou emoções intensas.
“Andar nas nuvens” é uma forma poética de falar sobre momentos em que a realidade dá lugar à fantasia, ao otimismo ou ao encanto diante de algum acontecimento marcante. Seja pelo efeito do amor, da inspiração criativa ou pelo simples prazer de sonhar, a expressão nos lembra do poder transformador que o imaginário tem sobre a experiência humana.
Bem diferente disso é a computação em nuvem. Computação em nuvem é um paradigma tecnológico que permite o acesso remoto a recursos de computação, como servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, softwares e inteligência artificial, por meio da internet. Em vez de manter e gerenciar recursos físicos localmente, organizações e indivíduos utilizam serviços disponibilizados por provedores de nuvem, pagando apenas pelo que consomem, com flexibilidade e escalabilidade.
Pois é nuvem, que era a metáfora dos devaneios, agora contém dados onde os usuários podem provisionar automaticamente recursos conforme a necessidade, sem intervenção humana do provedor, são arquivos e dados acessíveis de qualquer lugar e dispositivo conectado que podem ser compartilhados entre múltiplos usuários.
No meu tempo, andar nas nuvens, se a gente compartilhada nossos arquivos corríamos o risco de ser chamados de loucos, sim… isso mesmo…
Existem até nuvens públicas, privadas e híbridas… a primeira contém dados compartilhados entre vários clientes, mantida por provedores externos, já a segunda é utilizada exclusivamente por uma única organização, ou pessoa, podendo estar localmente ou em data centers externos.
A última, a nuvem híbrida é muito bacana porque contém dados públicos e privados… Lembrei de quando adolescentes conversávamos sobre tantas coisas, sonhávamos juntos quando ouvíamos os Beatles, Pink Floyd, Rick Wakeman, que tiver a minha idade vai se lembrar dessas nuvens…