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“Sem contraindicação!”, por Padre Claudio Taciano

Cada dia mais nos surpreendemos com o número ascendente de casos de suicídio, de depressão, de câncer, de violência e outras mazelas que afligem a população em geral. Quando se visa mais o lucro do que a qualidade, seja na alimentação, na saúde, etc. Quando os impostos exacerbados encarecem os produtos essenciais à vida. Quando um comerciante é obrigado a pagar altos impostos e ainda arcar com a segurança privada, quando o ciclo de violência virtual, psicológica e social se avoluma, evidentemente que fica difícil ter um equilíbrio psicológico, afetivo e convivial. As compensações que oferecem prazer e adrenalina são buscadas freneticamente, como um meio de silenciar, nem que por alguns minutos, o grito silencioso de quem está sofrendo e perdido como um barco à deriva no oceano da vida.

Em tempos difíceis, a oração madura e silenciosa, caridosa e sincera, traz um conforto para a alma, para a mente e para o coração. Digo caridosa, pois o egoísmo é algo tão ruim que até a oração afeta. A caridade deve conduzir tudo, inclusive a oração. Sem amor, sofremos uma paralisia espiritual crônica que adoece a esperança e nos leva a um orgulho diabólico e perverso. Rezar, amar, perdoar, trabalhar, passear e sorrir não têm contraindicações, desde que ancorados pela justiça e fraternidade. Quem não busca a justiça e não quer o bem do outro está preso no seu próprio vazio. Deus nos dê um coração amável e forte e uma solidez espiritual para não nos desesperarmos frente aos obstáculos. Ele está no meio de nós!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiario.com).