Comemorado no último dia 3, o Dia da Instituição do Direito do Voto da Mulher celebra um marco essencial na construção da cidadania no Brasil. Foi em 1932, com o Código Eleitoral, que as mulheres conquistaram seu primeiro reconhecimento legal para participar do processo eleitoral. No entanto, esse direito foi inicialmente restrito e condicionado, refletindo a realidade de uma sociedade que ainda não enxergava plenamente a mulher como sujeito político ativo.
Essa data especial nos convida a lembrar que a conquista do voto feminino não encerrou a luta, mas inaugurou uma jornada contínua por igualdade de oportunidades, representatividade e valorização das mulheres nos espaços de decisão. Ainda enfrentamos barreiras, sejam elas sociais, culturais ou institucionais, que limitam ou dificultam a presença feminina em cargos políticos e de liderança.
Como ex-primeira-dama de Suzano, liderança e defensora de políticas de fortalecimento e proteção às mulheres, reforço que garantir o direito ao voto é apenas o primeiro passo. É preciso criar condições reais para que cada mulher possa se reconhecer como protagonista, ocupar seu lugar, ter voz e transformar sua realidade e a de outras mulheres.
Celebrar essa data em novembro é lembrar de quem abriu caminho e renovar o compromisso de seguir avançando. Quando as mulheres ocupam espaços de poder, a democracia se torna mais justa, mais humana e mais representativa para todas e todos.
