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“Não desista, não se amargure!”, por Padre Claudio Taciano

Quem nunca foi surpreendido por uma notícia ruim? Ou um fato triste? Quando estava à espera de uma notícia boa? Sem falar, naquelas fases turbulentas e tristes que se estendem além da medida, e ainda são aumentadas   por fatos ainda piores? Situações como essas, fazem parecer que o mundo despencou em nossas costas. E nesse instante, você não sabe o que fazer e o que pensar. A noite se torna mais escura e longa, e você se sente mais frágil e sozinho. Os pensamentos negativos acabam se antecipando e ampliando, ainda mais, as provações e as dificuldades.

Tudo isso retrata a limitação e a precariedade humana. Buscamos por caminhos diversos, às respostas para os nossos dramas e no fundo a paz e a felicidade que sonhamos.

Rezar não é um culto ao próprio vazio existencial, a própria dor e a prosperidade, muito menos o culto a algum líder religioso, mas é uma entrega consciente e libertadora a Deus. Conhecê-lo e reconhecê-lo como Pai, Filho e Espírito Santo, como um Ser supremo e próximo é fundamental para nós nos confortarmos e nos curarmos. Endeusar as conquistas, as coisas e os outros é como tentar encontrar tudo no que é passageiro e transitório. Não percamos tempo na superfície das coisas e das situações, mas lancemo-nos de corpo e alma Aquele que tudo sabe e conhece, busquemos n’Ele o sentido de tudo que somos e buscamos.

A fé e a paciência, a oração e o trabalho, a boa intenção e o perdão, a perseverança e a esperança, não vamos dizer que revolvem tudo, mas abrem portas e caminhos. Assim como o corpo precisa de descanso, a nossa alma também, mas para isso, a oração conjugada a caridade, liberta a alma de qualquer supressão, pressão e amargura. Rezar e fazer o bem restaura a alma enferma, permaneçamos, portanto, firmes na esperança e alegres na consolação.

 Deus vos abençoe, rezemos uns pelos outros!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiario.com).