Um vigilante de 42 anos que matou o cunhado com ao menos seis facadas para defender a esposa foi absolvido pelo Tribunal do Júri na semana passada. O caso ocorreu na madrugada de 30 de maio de 2020, no bairro Miguel Badra, em Suzano.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Marcelo Alves da Silva, de 46 anos, decidiu fazer um churrasco em casa e convidou a irmã e o marido dela.
Durante a festa, por volta de 1h30, Marcelo e a irmã começaram a discutir. Em meio à briga, ele usou um ferro de churrasqueira para bater na cabeça da irmã, causando um corte.
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Para defender a esposa, o vigilante pegou uma faca e desferiu diversos golpes no cunhado. Marcelo foi atingido na cabeça e no pescoço, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
O autor do crime foi preso em flagrante e permaneceu cerca de sete meses na cadeia, passando a responder o processo em liberdade a partir de fevereiro de 2021. Ele foi denunciado pelo MPSP por homicídio doloso qualificado por meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Durante o júri popular realizado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a Promotoria defendeu a absolvição do acusado, argumentando legítima defesa. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime e a autoria, mas decidiu pela não punição do vigilante.