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Falta de subsídio no transporte público em Mogi das Cruzes por parte da gestão Caio Cunha pode gerar aumento de tarifa em 2025, aponta audiência pública

Durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Mogi das Cruzes, nesta terça-feira (17), o futuro secretário de Mobilidade Urbana, Ary Kamiyama, expôs diversos problemas relacionados à mobilidade da cidade, encontrados durante o processo de transição entre os governos do atual prefeito Caio Cunha e da prefeita eleita Mara Bertaiolli.
De acordo com Kamiyama, as principais questões encontradas foram o mau planejamento de obras viárias, a falta de subsídio para tarifas de transporte público no próximo ano e a precariedade das sinalizações da cidade.

Referente ao transporte público, o secretário mencionou a falta de ônibus, a superlotação dos coletivos e a ausência de subsídio para manter o valor da tarifa no próximo ano.
“O subsídio das tarifas dos ônibus custa aos cofres públicos o valor mensal de R$ 1 milhão e 300 mil. Na realidade, eu posso dizer que essa questão é uma bomba-relógio, pois o contrato desse subsídio vence no dia 31 de dezembro e não houve previsão orçamentária para o ano que vem. Então, não temos verba para pagar esse valor mensal, e vamos ter que encontrar uma alternativa para resolver essa situação”, afirmou o futuro secretário.

Para Kamiyama, a falta de planejamento das obras em andamento pode acabar prejudicando a cidade a longo prazo.
“As obras em andamento estão, em sua maioria, atrasadas, como, por exemplo, a Rotatória do Habib’s, da qual somente 30% foi concluído. Além disso, verificamos que alguns detalhes de tubulação não foram observados, então, mesmo que a obra seja finalizada, lá na frente ela terá que ser quebrada de novo e o trânsito será interrompido para fazer essa intervenção. Não existem evidências de que essa obra irá realmente beneficiar a cidade. Até agora, não tivemos acesso aos relatórios de planejamento dessa obra”, explicou Kamiyama.

Além disso, o futuro secretário destacou a precariedade em que foram encontradas as sinalizações da cidade.
“Encontramos placas faltantes, pinturas desgastadas e sinalizações terrestres desatualizadas. A gente entra na cidade e percebe que ela está mal sinalizada, com ruas mal pintadas, e tudo isso precisará ser estudado para que possamos atender essas necessidades”, concluiu Kamiyama.