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“Fé e originalidade em tempos de pandemia”, por Luci Bonini

Durante a pandemia do novo corona vírus, muitas instituições precisaram se reinventar, usando a tecnologia e as igrejas estão entre essas. Quando se trata da fé, testemunhamos muitas iniciativas de diferentes igrejas e templos, diferentes crenças, utilizando redes sociais para manter viva a fé nos fiéis.

Foram padres, bispos, pastores, cantores e muitas missas, cultos, lives, muito canal aberto para que ninguém ficasse desamparado.
Assim por todo Brasil, pode-se encontrar a reinvenção da fé, e, em Mogi das Cruzes, mais especificamente, a Festa do Divino Espírito Santo foi um bom exemplo de adaptação aos novos tempos.

As festas do Divino pelo Brasil, vieram de Portugal. A devoção ao Espírito Santo teve início, segundo alguns autores, durante o reinado da Rainha Isabel, que distribuía alimento aos pobres e erigiu uma capela em homenagem ao Espírito Santo.
Em Mogi das Cruzes, a devoção à terceira pessoa da Trindade, já tem mais de 400 anos e, ao longo de décadas, a festa vem se adaptando à nova configuração urbana, a novas demandas dos fiéis e mais recentemente, com a COVID-19, usou novos métodos para manter acesa a chama da devoção.

Foram muitas carreatas para arrecadar alimentos para os mais necessitados; as alvoradas foram realizadas com número restrito de pessoas dentro da Catedral de Santana; a tradicional Entrada do Palmitos percorreu a cidade com os carros tradicionais, porém sem a presença da população que pode, tranquila, assistir a tudo em casa e ter um registro que poderá ser acessado pelas gerações futuras.

As missas, as coroas e a novena foram transmitidas pelas redes sociais, sem aglomerações e com controle pela igreja e seus voluntários. Por falar em voluntários, a festa do Divino Espírito Santo de Mogi é uma das maiores em número de voluntários, fora dos tempos de pandemia. Não só isso, mas também, tem os voluntários mais idosos, pela última pesquisa que realizei.

Enfim, parabenizo a todos os que fizeram com que a Festa do Divino em Mogi das Cruzes tivesse a repercussão que teve. A todos envolvidos na organização fica aqui minha gratidão!

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)