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“O ‘print’ da fé é o amor”, por Padre Claudio Taciano

Essa minúscula palavra já mudou pensamentos, sentimentos, gerações, nações, costumes e culturas. Ela já foi usada para justificar boas e más ações, bem como escolhas e projetos. A fé também é vista por alguns céticos de maneira maculada e caricata. Talvez haja razões para isso. Quem nunca viu uma manifestação religiosa meio artificial e teatral, que tem por intuito apenas impactar os que estão em busca de uma resposta, ou de um sinal divino, para engrenar o seu caminho de fé?

Há também aqueles religiosos, mal intencionados, que inescrupulosamente se valem da boa fé das pessoas e acabam desvirtuando totalmente o objetivo da fé. Fazendo dela um meio de lucrar, de prosperar. Nem todo mundo que fala de Deus, fala com Deus, nem todo mundo que fala de amor, ama.

A palavra para retratar a verdade precisa ser encarnada nas ações e nas experiências humanas. Jesus é a Palavra de Deus encarnada. Não houve separação entre o ensinamento de Cristo e a vida de Cristo. Ele é a referência fundante e fundamental dos Cristãos. O Deus Homem manifestou sua união com o Pai através do amor e quis que o amor fosse “o distintivo”, “a carteira de identidade” de seus seguidores. Não é a prosperidade o distintivo daqueles que buscam segui-lo, daqueles que creem em Deus. No mundo da aparência, a verdade é ignorada e sufocada. A fraternidade só vale para inflar orgulho e ego. Mas no mundo de Deus a verdade é o caminho e o amor é a vida.

Ter tudo sem ter boas pessoas do lado é não ter nada. Ter fé e não querer o bem do outro é ser incrédulo. Logo, a fé nos remete a Deus pela força do amor, e por esta mesma força somos levados a nos reconhecer e reconhecer Deus em cada irmão e irmã. O mundo não é precário de recursos, é o coração humano que não segue o curso do movimento amoroso de Deus, tornando tudo que é bom e belo, em algo precário e escasso.

Quando assumirmos a fraternidade e a justiça como frutos da nossa comunhão com Deus. A fé será vivida, – ainda que sendo dom de Deus -, não como espetáculo, mas como respiro da alma, como gesto de amor, humano, discreto e resiliente. Deus nos abençoe e nos proteja.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)