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“Justiça sim, violência não”, por Padre Claudio Taciano

Por várias vezes em que aqui escrevi, fiz menção ao tema da violência. Pois não podemos negar que este tema já se tornou um problema estrutural e recorrente. Seja na família, no trabalho, na escola, na esquina e no mundo, carregamos as marcas desta triste realidade.Infelizmente não há mais lugar seguro. Os muros e os portões nem sempre protegem as pessoas da violência, mas por vezes escondem as vítimas que, em seus lares, bradam por justiça.

Essa semana na festa do Oscar, o ator Will Smith ao ouvir uma piada de mal gosto, que fazia alusão a cabeça raspada da sua esposa, contada pelo também ator Chris Rock, acabou agredindo-o com um tapa em pleno palco, deixando a todos os presentes e telespectadores incrédulos.

A violência na festa do Oscar tornou-se a grande estrela deste evento mundial. Tempos estranhos, tempos desafiadores. A violência moral, sexual, física e psicológica, está se tornando uma “epidemia” mundial, afetando milhares de vidas. Tal epidemia encontra não nos fármacos sua resposta protetiva mas na mudança da mentalidade e costumes.

A cultura da paz deve estar enraizada em nossa mente e em nosso coração, em nossa família e em nosso bairro, em nossa escola e em nosso trabalho. Se bater e agredir, em algum momento da nossa vida, eram sinônimos de virilidade e de coragem, hoje não agredir é sinônimo de hombridade e valentia. Onde a violência e o ódio entram, o respeito e a justiça saem.

Todos buscamos uma vida melhor, uma semana melhor, um emprego melhor, mas essa qualidade, esse sonho não vem com agressões e humilhações. Diante do calor da indignação e da injustiça, busquemos o frescor da sabedoria e da calma. Tudo ao seu tempo, sem atropelos, sem gritaria. Que cada um de nós aprenda com os tombos, com os traumas e com as decepções, mas mantendo a mente não presa às dores mas livre à inspiração e à boa intenção.

Como diz o escritor Augusto Cury: “Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.”

Paz e bem!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)