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“Economia circular e o futuro de segunda mão”, por Robinson Guedes

Nos últimos anos, a discussão sobre sustentabilidade, comércio verde e redução do uso de recursos naturais cresceu exponencialmente e tem demandado formas menos agressivas de fazer itens de consumo. Por outro lado, o público, em especial os mais jovens, possuem grande consciência ambiental e buscam meios menos agressivos ao Meio Ambiente de fazer suas compras. Com a crise ambiental que se agrava diariamente e a vontade das pessoas em agredir menos o ambiente, a indústria tem se adaptado e os empreendedores têm visto novas oportunidades de comercializar produtos.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2013, o Brasil tinha cerca de 10,8 mil micros e pequenas empresas que comercializavam produtos usados. Em 2015, o número subiu para 13,2 mil negócios. Durante a pandemia, em 2020, houve um crescimento de 48,52% do nicho, com cerca de 3 mil novos empreendimentos abertos.

O Google Trends, plataforma que rastreia assuntos em alta na internet, apontou que, entre 2010 e 2015, cresceu em 400% o número de buscas pelo termo “consumo consciente”. Já o Pinterest, rede social para postagem de fotos com mais de 400 milhões de usuários, apontou no último ano um crescimento de 36% nas buscas por “moda de segunda mão”.

Os dados não mentem. Mesmo com a tecnologia cada vez mais avançada e capaz de produzir infinitamente, a sustentabilidade, o respeito aos recursos naturais e novas formas de consumo tem conquistado espaço na vida de milhões de pessoas Brasil afora. Apesar de soar intimidador para muitos, há um mundo de possibilidades no meio do comércio de usados para quem tem o sonho empreender sem agredir ou agravar a crise ambiental.

Há espaço para quase todo tipo de item no meio da venda de segunda mão, que incluem roupas, sapatos, livros, eletrônicos, eletrodomésticos, automóveis seminovos, móveis antigos, entre muitos outros. Com um bom olho para a curadoria e escolha dos itens, além de uma boa leitura do mercado de atuação, é possível prosperar em pouco tempo.

Para quem deseja ter seu espaço físico, é muito importante analisar quem é o público de onde será instalado. Analisar as outras lojas do seu nicho, além de observar o estilo de vida das pessoas que moram na região é fundamental e te dará uma base do que adquirir e como chamar a atenção das pessoas e prospectar novos clientes.

Para quem quer quebrar fronteiras e investir no meio digital, as possibilidades também são infinitas. Além da criação de um site próprio, existem inúmeras plataformas já consolidadas que podem ser uma mão na roda, por facilitarem a criação de uma lojinha virtual. Entre as mais conhecidas está o ‘Enjoei’, que recebe todo tipo de produto, desde vestuário a itens para casa. Famoso entre os amantes de leitura, a ‘Estante Virtual’ possibilita vender livros em segunda mão a pessoas de todo o país. Já o Tag2U é especializado em móveis, eletrodomésticos e eletrônicos e tem um alto giro de produtos.

E se engana quem pensa que o mercado de segunda mão atende apenas a população comum. Sites como o Luxo Inteligente, Peguei Bode e Madame Recicla são especializados na comercialização de itens de luxo de grandes marcas como Gucci, Chanel, Valentino, entre outras empresas do meio da alta costura.

Com uma boa ideia, bom olho para os produtos e cuidado com os clientes e atendimento, é possível tornar o seu negócio de segunda mão um grande sucesso e contribuir ativamente para o comércio sustentável e para a preservação ambiental a longo prazo.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)