Num tempo em que alguns se preocupam excessivamente com a aparência e com o que os outros pensam, corremos o risco de nos esvaziarmos de nós mesmos, e tristemente, assumirmos uma felicidade que não é a nossa. A vida real pode às vezes, copiar a ficção e o contrário também pode ocorrer. Contudo nunca minimizemos a verdade que somos.
Independentemente da nossa condição e da nossa realidade, a paz da autenticidade não tem preço. Não nos envergonhemos da nossa realidade e sim de não buscarmos o nosso próprio bem e do outro.
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Outro ponto importante a destacar é que ser autêntico não significa expor tudo e todos, muito menos sair confessando para todos nossas vitórias e derrotas, erros e acertos, nem viver uma vida ou uma realidade que não é a nossa. Mais vale uma casa simples nossa, do que um palácio que não é nosso.
O ser humano não foi feito para ser um simples manequim de roupas finas e elegantes, nem um “móvel” inexpressivo que atrapalha a “beleza” da casa. A dignidade e o valor humano transcendem o corpo e a matéria, de modo que independentemente de sermos ricos ou pobres, saudáveis ou enfermos, brancos, pardos ou negros, altos ou baixos; todos temos o mesmo valor e dignidade.
A ditadura da aparência é cruel. Ela divide, traumatiza e mata. Jesus Cristo, sendo Deus, se fez homem e assumiu a condição de servo, para nos elevar e nos enriquecer. Se Deus fez este movimento descendente para nos elevar, precisamos encontrar dentro da nossa realidade, inspiração, aprendizado e força para plasmar/moldar a nossa personalidade e caráter.
Sejamos felizes, sem pressões alheias, sem modismos e sem puritanismos farisaicos. Com instrução, direção e determinação se vai longe. A vida se torna mais bela quando assumimos as rédeas dela, com intuição e paixão, com fraternidade e intensidade. Que Deus nos abençoe e nos torne dia a dia mais autênticos e sábios.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)
