É, queridos, finalmente chegamos no último mês do ano, precedido por pandemia, turbulências e tantas outras aflições. No início de 2022, entramos com esperança de dias melhores e, pela graça de Deus, aqui estamos. Quantas atividades, lições e situações passamos ao longo desses meses. Efervescência política, celebrações e manifestações.
Neste cenário cabe uma reflexão acerca do tempo que não conseguimos segurar, das situações que passamos e não escolhemos, dos sentimentos que afloraram e afloram dentro de nós. Ainda que em certas ocasiões, sejamos tomados pela angústia ou medo, em nós reflete uma eternidade que não temos como medir, calcular. Muitas coisas passam por sob e sobre nós.
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Lançados neste mundo por desígnio Divino, vivemos em busca de algo que desconhecemos. Nós não temos resposta de tudo e em meio a grandeza da vida e do mundo. Resta-nos concluir que a fraternidade e a contemplação Divina e da vida acalma o nosso interior, muitas vezes, inquieto pela discórdia alimentada pelo orgulho e pela prepotência. Saber calar a voz interior é justamente não dar aconchego, guarida a vozes que possam perturbar a nossa paz pessoal e familiar.
Uma coisa é a verdade, tal qual ela é; outra coisa é aquela que nós entendemos como verdade. O mundo subjetivo pode impedir que enxerguemos o mundo real. A ira, a inveja e o egoísmo distorcem sempre a verdade, que pode estar até diante de nós. Assim sendo, é tempo de purificar o coração para entender e enxergar melhor. Chegar no fim do ano, neste sentido, é uma oportunidade para renovarmos a nossa vida e a nossa direção.
Troquemos a lamentação pela esperança, o ódio pelo entendimento, o desânimo pela garra. O Natal e o Ano Novo começam hoje dentro de nós. Quando não nos alimentamos daquilo que nos entristece e machuca, conseguimos encontrar o caminho, ter mais força e disposição. Que não sejamos envolvidos pelo derrotismo. A vida é uma só. Aproveitemos e trabalhemos. Deus vos abençoe.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)