Edson Arantes do Nascimento, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, em decorrência de um câncer de cólon. Pelé foi o melhor jogador da história do futebol e encantou milhares de pessoas ao longo dos anos com seu talento e habilidade nos pés, que o fizeram ser chamado de inúmeros nomes, até mesmo Deus do futebol.
Em 1970, o jornal britânico “The Sunday Times”, publicou após o tricampeonato do Brasil na Copa do Mundo: “Como se soletra Pelé? Com as letras GOD [Deus, em inglês]”.
O maior jogador húngaro de todos os tempos, Ferenk Puskas, se recusou a chamar Pelé de jogador, mas por uma boa razão. “O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stefano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo”.
No final de sua carreira, Pelé foi jogar no New York Cosmos, time de futebol norte-americano. Em 1975, ele teve a oportunidade de conhecer o presidente dos Estados unidos, Gerald Ford, que recebeu uma aula de embaixadinhas do rei. Mas esse não foi o único presidente americano que ele conheceu.
Já em 1980, o jornal francês L”Equipe elegeu Pelé como o “Melhor Atleta do Século”. O júri foi formado por jornalistas de 20 renomadas publicações de esportes de todo o mundo.
Pelé ficou em primeiro lugar com 178 pontos, seguido do atleta americano Jesse Owens, com 169, e pelo ciclista belga Eddy Merchx, com 99 pontos.
O prêmio foi entregue para Pelé somente no ano seguinte, em Paris, um pouco antes de uma partida amistosa contra a França. O troféu é a representação de um atleta com os braços erguidos. A seleção brasileira venceu a francesa por 3 a 1, no estádio Parc des Princes.
Alguns anos mais tarde, em 1986, Pelé visitou a Casa Branca onde conheceu o presidente Ronald Reagan. Na ocasião, o americano disse: “Eu sou Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos. Mas você não precisa se apresentar, porque Pelé todo mundo sabe quem é”.
Em um ocasião também, o maior jogador holandês e um dos maiores jogadores de todos os tempos, Johan Cruyff, disse: “Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica”.
Entre os jornalistas, Pelé também sempre foi exaltado. Armando Nogueira, cronista esportivo disse: “Pelé certamente teria nascido bola, se não tivesse nascido gente”. O jornalista e também ex-técnico da seleção brasileira, João Saldanha, destacou que como o Rei não houve outro: “Dentro de campo, Pelé foi um gênio, o maior que conheci. Fora do campo, é um homem comum”.
Em 2011, o melhor atleta do século ainda foi eleito como “Patrimônio Esportivo da Humanidade”, vencendo os ex-atletas Garrincha, Romário, Ronaldo Fenômeno, e Ronaldinho Gaúcho, após uma votação feita por cerca de 330 mil pessoas de 72 países.
Já em 2014, a revista “France Football”, responsável por premiar os jogadores de futebol com a Bola de Ouro de Melhor Jogador, revisou todos os seus vencedores e premiou Pelé sete vezes, sendo o maior vencedor do prêmio junto do argentino Lionel Messi. Ele levou o troféu nos anos de 1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1965 e 1970.
Por fim, uma das maiores discussões que o futebol já teve foi: quem era maior, Pelé ou Maradona? O técnico argentino, César Luis Menotti, campeão pela seleção argentina em 1978, emitiu sua opinião sobre o assunto: “Maradona só seria um novo Pelé se ganhasse três Copas do Mundo e marcasse mais de mil gols”.
(com informações dos jornais Lance e Extra)
(por Leonardo Lima, Estagiário em Jornalismo, sob supervisão do editor)
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