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“Vivendo e vencendo o sofrimento”, por Padre Claudio Taciano

A nossa existência é um conjunto de experiências vividas e interpretadas. A verdade sobre nós não é aquela que abstraímos de um momento de tristeza ou de euforia. A vida é muito mais do que pensamos e conhecemos. Aprendemos a andar, caindo e a falar, balbuciando. Tudo nos remete ao oposto, mas tudo que é negativo tem mais pressão e prisão. As dores da vida assombram nosso caminho e nossos sonhos. Certas dificuldades nos tiram de nós mesmos, e isso é uma realidade inevitável.

Não dá para fugir das contrariedades. Ao longo nossa história, é normal que reunamos e concentremos lembranças amargas, situações e experiências negativas, e essas, ao não serem bem assimiladas por nós, vão interferindo em nossa visão e em nosso comportamento, tornando assim algumas coisas mais difíceis. É como se a experiência ruim se tornasse nossa bagagem, ou, ainda pior, parte da gente.

No decorrer do tempo, de forma consciente e/ou inconscientemente, o furor traumático do passado detestável cai como uma avalanche em nossa cabeça. A fragilidade e a inconstância vão tomando a direção da nossa vida e nos levando às compensações e às falsas seguranças. O caminho aberto e bonito vai se fechando e se enfeando. Quem não tem paz, nem que queira, pode oferecer paz.

Em nível de saúde, é possível associar certas doenças aos problemas pessoais vividos. Um dia ruim pode tirar o apetite e causar dor de cabeça. Ou seja, o físico absorve o emocional e este por sua vez assume o comando. Uma mente pessimista compromete a defesa do corpo, distorce os sentimentos e adoece a espiritualidade. Rezar e não se forçar a fazer o bem, é como ter um armário bonito, mas vazio. A oração é dom de Deus, é graça divina, mas ancorada no bom coração e na boa ação.

Não existe mudança a distância, é preciso que o ser humano queira e, portanto, decida – e aja – para que a mudança aconteça. A oração desprovida da ação e da razão é falsa. Jesus mostrou o amor do Pai amando-nos! O corpo e a mente, a oração e a ação, a boa intenção e a caridade não só se complementam, mas se completam. Desta forma, sejamos a comunhão e a bela combinação que buscamos. Deus vos abençoe!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)