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“Está com o nome sujo na praça? Vai de ‘Desenrola Brasil’!”, por Robinson Guedes

Leitores, a última segunda-feira (17), foi marcada pelo início da primeira etapa do programa “Desenrola Brasil”, cuja finalidade é a renegociação de dívidas bancárias de forma virtual. Tendo foco no auxílio aos credores, este é um serviço de grande valia para os brasileiros, mas antes de tratar mais a fundo, vamos recapitular seu funcionamento.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o programa emergencial elaborado pelo Governo Federal, com a Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, deve combater a crise de inadimplência que se abateu sobre o país com a pandemia e contemplar cerca de 70 milhões de pessoas por meio de três fases distintas.

Mais simples, a etapa inicial prevê a anulação total das dívidas inferiores a R$ 100. Com isso, caem restrições e a pessoa pode, por exemplo, voltar a pegar crédito ou fazer contrato de aluguel, se não tiver outras restrições. Com essa operação, o Governo Federal considera que pode beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas, abrindo horizontes no retrabalho de pendências.

A segunda etapa compreende pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil e dívidas em banco sem limite de valor. Para essa categoria, os bancos vão oferecer possibilidade de renegociação diretamente com os clientes, por meio de seus canais. Como estímulo ao projeto, o governo oferecerá um incentivo regulatório às instituições financeiras para que estas aumentem a oferta de crédito.

Na terceira etapa, prevista para o mês de setembro, haverá a adesão de devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico e daqueles que tem dívidas financeiras cujos valores não ultrapassem R$ 5 mil.

Dentro disso, cada um dos devedores que uma dívida que custava R$ 1.000 foi renegociada e baixou para R$ 350, podendo o devedor escolher um banco para pagar à vista ou fazer um financiamento deste valor, podendo ele ser parcelado. Ao oferecer garantia para os novos acessos, o governo garante maiores descontos nas dívidas e taxas de juros mais baixas.

Estamos falando de um programa muito promissor, mas vale ressaltar que após sanar a pendência, o devedor não fica isento de voltar ao estado de proteção de crédito. Caso o responsável deixe de pagar as parcelas da dívida renegociada, o banco iniciará o processo de cobrança, e poderá fazer nova negativação. O Desenrola é benéfico, mas fique atento para não voltar a acumular dívidas.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)