“Homem atira três vezes contra vizinho gay no centro de SP ao proferir insultos homofóbicos”.
A.B. com de 89 anos e aposentado com instinto homofóbico, pegou sua arma que mantinha em seu apartamento no centro de São Paulo, e atirou três vezes em direção a cabeça de R.D.O., jovem homossexual, sendo que um disparo atingiu sua face esquerda e só não o levou a óbito, uma vez que a bala atingiu a arcada dentária e ali se alojou.
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O fato aconteceu no dia 22 de dezembro de 2019, por volta das 15h45m, pois o agressor não concordou e não concorda com a conduta da vítima que reside com o seu companheiro, ou seja, antes de dispara sua arma, disse a seguinte frase: “veado tem que morrer”, o que caracteriza tentativa de homicídio duplamente qualificado, sendo que por muito pouco, o porteiro do prédio J.W.V.S. não foi também atingido.
Tudo ocorreu pelo fato de que o homofóbico aposentado não tinha concordado com uma festa realizada pela vítima dias antes, diga-se em local apropriado naquele prédio onde compareceram naquela ocasião vários homossexuais, contudo, nenhum dos moradores daquele edifício apresentou qualquer reclamação em relação ao comportamento dos visitantes.
Deixo consignado que o STF já entendeu que homofobia é um crime que corresponde a racismo, portanto merece censura por todos, dado que desrespeita direitos e garantias individuais e a própria dignidade da pessoa humana.
Finalmente o jovem necessitou realizar diversos tratamentos médicos e odontológicos, além de sofrer grande abalo emocional, sendo que o covarde e velho agressor responde atualmente por crime de tentativa de homicídio com duas qualificadoras e também uma ação por danos morais, posto que o dano moral, faz com que a vítima se sentia humilhada e ainda com temor de outro ataque notadamente por ser homossexual.
Foi comprovado que o agressor havia disparado os tiros contra o jovem, já que este ficava fazendo festas com “homens barbudos” em seu apartamento, e que em nenhum momento o agressor se dispôs a prestar o mínimo de auxílio e não apresentou qualquer arrependimento, deixando bem claro, que atirou para matar aquele jovem.
Homenagem, nesta oportunidade, faço ao ativista dos Direitos da População LGBTQI+, em São Paulo e no Brasil que representa milhares deles, desenvolvendo e defendendo, um grande trabalho humanista em defesa de todos os Homossexuais do Brasil.
(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)