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“Investimento no empreendedorismo feminino”, por Robinson Guedes

Na última terça-feira, dia 08 de março, comemoramos mais um Dia Internacional da Mulher, data em que a divulgação e o apoio aos negócios dirigidos por mulheres ganham força e maior visibilidade entre a população geral, consumidores e até mesmo possíveis investidores.

Além da lembrança da luta feminina por direitos iguais e a ocupação de todos os espaços sociais sem discriminação, o dia foi marcado por uma grande notícia para as empreendedoras. O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou que as taxas de juros para o crédito de micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEIs) que sejam administrados por mulheres serão reduzidos em até 45%. A iniciativa visa fomentar ainda mais o empreendedorismo feminino e facilitar o acesso às linhas de crédito sustentáveis para que os negócios prosperem e cresçam.

O desconto poderá será aplicado a médias empresas que tenham mulheres em seu corpo de direção. Quanto maior o número de mulheres em cargos de poder, como diretoras, executivas e administradoras, maior será a redução nos juros. O cartão Caixa Mulher, que oferece benefícios as empreendedoras, também irá fazer parte do pacote de reduções, com 37% de juros a menos. Por último, alguns modelos de seguros que podem ser obtidos pelas mulheres terão um abatimento de até 65% de juros.

Com o mercado de trabalho instável, as mulheres foram as que mais sofreram com as demissões em massa durante a pandemia e hoje encontram dificuldade de recolocação nas empresas. A iniciativa pode representar uma grande virada e vida nova para muitas donas de negócios e até mesmo aquelas que sonham em ser empresárias e a possibilidade de fundar seu próprio negócio com mais facilidade se mostra uma luz no fim do túnel para milhões de brasileiras.

Além do investimento nas mulheres, a Caixa irá contribuir para um meio emergente da economia, pois o empreendedorismo feminino tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnadc), aponta que no último trimestre de 2021, o Brasil registrou um total de 10,1 milhões de mulheres à frente de um negócio. O resultado se mostra promisso,r pois, durante o período pandêmico, o país teve um recuo no número de empreendedoras e chegou a cerca de 8 milhões de mulheres dirigentes de negócios.

Com as novas medidas, que vem de encontro com o aumento no número de empresárias ativas, a expectativa é que o mercado de trabalho e a economia ganhem novos ares com as ideias e perspectivas das mulheres que terão apoio e suporte financeiro para colocarem seus estabelecimentos no mapa, ganharem maior clientela e, para aquelas que já são velhas de guerra no empreendedorismo, será uma forma de investirem mais e garantirem seu crescimento nos próximos meses.

Quanto mais mulheres adentrarem o meio empreendedor, mais rico o Brasil se torna no oferecimento de produtos e serviços, além do grande potencial de inovação e do surgimento de novas tendências e possibilidades para todos. Lugar de mulher é administrando e criando negócios, construindo um mercado de trabalho cada vez melhor e contribuindo ativamente para a nossa economia.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)