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“Assédio moral: 3 formas de evitar essa situação na empresa”, por Rebeka Assis

Talvez um dos maiores desafios – se não o maior – de quem administra uma empresa é lidar com a “parte humana”.
Criar um ambiente harmonioso é imprescindível para que o seu negócio prospere e se torne um sucesso. Afinal, seus funcionários realmente são o coração do negócio – e o espelho dele para o mundo.

E como o ser humano é muito complexo, não é todo mundo que lida bem com diferenças de ritmo, habilidades etc. Infelizmente, também não são todos que têm a melhor das educações, tratando o próximo com respeito e dignidade.

Logo, é possível que você, como empreendedor(a), esbarre com algum funcionário que cometa assédio moral, ou pior: que você mesmo(a) seja o responsável por essa prática tão prejudicial.

Mas se você chegou até aqui, é porque quer evitar esse tipo de comportamento na sua empresa, certo? Então, vem comigo e confira algumas dicas.

Antes de mais nada… Quando acontece o assédio moral?

De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o assédio moral no emprego ocorre quando pessoas são expostas, com frequência, a situações constrangedoras e humilhantes.

Especialistas explicam que essas situações envolvem comportamentos abusivos, como palavras grosseiras, xingamentos, atos constrangedores e/ou humilhantes e qualquer outra situação que atinja diretamente a dignidade e integridade – física e mental – da pessoa afetada.

Agora que você já sabe o que é assédio moral, vamos seguir com algumas formas de como evitar esse tipo de situação no seu negócio.

1. Tenha valores bem definidos na sua empresa

Você já ouviu falar da tríade “missão, visão e valores”.

Pois bem.

Esses pilares não servem apenas para enfeitar um quadro na recepção ou aparecer no site da sua empresa.

A missão, visão e valores norteiam como as coisas funcionarão no seu negócio, de forma interna (relação empresa-funcionário) e externa (relação empresa-cliente).

Logo, se os valores do seu negócio centram-se em “ética e respeito”, não tem como você ou seus líderes (gerentes, supervisores etc.) trabalharem de forma “duvidosa” e tratar os funcionários aos gritos e com “piadinhas”, certo?

Então, seja coerente com o que você colocou como “norte” para a sua empresa e cobre seus líderes para fazer o mesmo (de forma educada, por favor).

2. Atenção e cuidado na hora das contratações

Eu sei que ninguém tem bola de cristal, mas existem ótimos profissionais da área de RH que podem te ajudar a se aproximar do “time ideal”. Por meio de dinâmicas e entrevistas, é possível perceber se um candidato é calmo demais para administrar os pedidos de um restaurante, por exemplo.

3. Crie um canal de denúncias

Apesar dos esforços, sei que não é possível ficar de olho em todos os espaços, salase funcionários.

Por isso, é muito importante que a sua empresa tenha o chamado “canal de denúncias”. Ele funciona tanto para as situações que envolvem assédio moral quanto para outras irregularidades que podem ocorrer.

O canal de denúncias deve ser seguro, para preservar a identidade do denunciante, bem como garantir que nenhuma injustiça aconteça.

Assim, a empresa cria um meio de comunicação com seus colaboradores e reduz o risco de os assédios ocorrerem.

Dica bônus: mesmo adotando todas as medidas que mencionei acima, ainda sim sua empresa corre o risco de enfrentar uma situação de assédio moral. Para saber conduzir e solucionar esse tipo de caso, a estratégia mais indicada é consultar um(a) advogado(a) especializado(a) no assunto.

É a melhor solução para resolver um problema tão delicado, antes que ele se torne um processo trabalhista.

Muito sucesso a vocês e até mais!

Gostou deste texto? Achou a linguagem bacana?
Então, não deixe de conferir mais artigos na minha coluna no “Hoje Diário”, com textos rápidos e direto ao ponto, sobre Direito do Trabalho, LGPD e Empreendedorismo. Para enviar dúvidas, sugestões e acompanhar dicas para você e sua empresa, basta seguir @rebeka__assis no Instagram ou acessar www.rebekaassis.com.br
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Ótimo dia e ótimo trabalho!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)