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“Sociedade entre irmãos: 3 dicas para o seu negócio em família dar certo”, por Rebeka Assis

Já comentei em outros textos que o número de empresas familiares no Brasil é estrondoso: estima-se que 90% dos negócios abertos no país tenham alguma relação de família. Não temos números exatos, mas uma parte deles é composta por empresas em que a sociedade é formada por irmãos.

E assim como qualquer outra empresa, um elemento imprescindível para o sucesso é a relação entre as pessoas que fazem a administração.

A gente sabe que abrir uma empresa se torna mais simples e próximo da realidade quando contamos com a ajuda de uma pessoa de confiança. E se essa pessoa for um irmão ou irmã, as chances de sucesso são grandes… assim como os desafios pelo caminho.

Se você já tem uma empresa ou está tentando convencer um irmão ou irmã a embarcar nessa aventura, preste atenção nos três pontos abaixo!

  1. Tenham certeza de que o objetivo é o mesmo

Poucas coisas na vida são piores do que se sentir encurralado (a) a fazer algo que não deseja, certo?

Para que nenhuma das partes se sinta na obrigação de participar de algo, tenham uma conversa séria sobre os objetivos e expectativas de cada um.

Algumas perguntas indispensáveis são:

  • Qual o produto ou serviço que vamos vender?
  • Por quanto?
  • Como faremos as entregas?
  • Como faremos a divulgação?
  • Teremos loja física ou virtual?
  • Quem ficará responsável por cada função?
  • Quanto dinheiro temos para investir? Entre outras questões que surgirem pelo caminho.

É aquela coisa: o combinado não sai caro.

  • Trabalhem as emoções

Sim, vocês são irmãos/irmãs. E sim, vocês são sócios (as).

O primeiro fato não dá para mudar e o segundo foi uma escolha de ambos. Logo, vocês PRECISAM decidir formas de separar (na medida do possível) o lado pessoal do lado profissional.

E o porquê disso? Simples: vocês não vão querer, no meio de uma crise financeira da empresa, que um “jogue na cara” do (a) outro (a) que fulano (a) é o filho favorito dos pais.

Para isso, algumas dicas são:

  • Evitem falar sobre trabalho fora do horário estipulado;
  • Não agende compromissos pessoais no horário de trabalho, achando que o(a) outro(a) “vai te cobrir”;
  • Decisões e gastos devem ser conversados e acordados pelos sócios. No plural mesmo;
  • Estudem! Busquem a profissionalização, pois ninguém nasce sabendo gerir negócios. Pelo contrário: o estudo é a vida inteira; e
  • Respeitem o outro: se a função de vocês é a mesma e não existe hierarquia, respeite isso. E se existe hierarquia, respeite isso também. Nada de se sentir superior e menosprezar alguém que compartilha contigo os cuidados da empresa e da família.
  • Explorem o que vocês têm de melhor

Esse tipo de sociedade traz algo muito especial: a irmandade.

Ok, pode parecer algo óbvio, mas se tem alguém com quem você pode dividir a responsabilidade da rotina – como acompanhar a mãe ao médico – ou do trabalho – para prospectar novos clientes – é o seu irmão/sua irmã.

A relação fraternal, a parceria para impulsionar projetos e o senso crítico para discutir melhorias são elementos da vida que vocês podem trazer para o campo empresarial, evitando dores de cabeça que outras sociedades possuem, gastando anos para desenvolver essas habilidades.

Usem esse texto como um start, mas não esqueçam de consultar profissionais especializados no assunto, para terem o suporte necessário, como os serviços de advocacia e contabilidade, ok?

E acreditem: o mais difícil vocês já têm, que é a confiança de quem já esteve lado a lado nos bons e maus momentos (incluindo as broncas dos pais, rs).

Gostou deste texto? Achou a linguagem bacana?
Então, não deixe de conferir mais artigos na minha coluna no “Hoje Diário”, com textos rápidos e direto ao ponto, sobre Direito do Trabalho, LGPD e Empreendedorismo. Para enviar dúvidas, sugestões e acompanhar dicas para você e sua empresa, basta seguir @rebeka__assis no Instagram ou acessar www.rebekaassis.com.br
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Ótimo dia e ótimo trabalho!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)