Um boliviano acusado de esquartejar e matar a cunhada, o cunhado e o filho do casal foi condenado a 69 anos de prisão pelo tribunal do júri nesta terça-feira (21). O caso aconteceu em 2018, na zona leste de São Paulo. Porém, os corpos das três vítimas foram encontrados em malas e sacos de lixo em uma casa alugada em Itaquaquecetuba.
O acusado foi levado a júri popular por homicídio qualificado, roubo e ocultação de cadáver. Gustavo Vargas Arias chegou a fugir para a Bolívia, mas foi preso e extraditado para o Brasil em 2019.
Sobre o caso
Segundo o processo, o acusado trabalhava como costureiro para as vítimas e chegou a morar na mesma casa.
Uma semana antes do crime, o acusado deixou a casa das vítimas e alugou outro imóvel, mas ainda trabalhava para o casal.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, antes do crime houve uma discussão entre o acusado e a vítima – o cunhado – por questões trabalhistas. Em determinado momento, o réu acertou a cabeça do cunhado com um objeto e depois o estrangulou.
A cunhada do acusado soube do crime, ameaçou chamar a polícia e também foi morta. A Polícia afirma que o crime aconteceu por motivos financeiros, já que foram roubados um celular, máquinas de costura e R$ 18.106,30.
Após os crimes, a casa foi limpa para que o filho do casal não desconfiasse. Na manhã na véspera do Natal, a criança começou a chorar e perguntar pelos pais.
O boliviano tentou distrair a criança, levando-a para brincar com seus filhos. Porém, ao voltarem para a casa, a vítima voltou a chorar e também foi morto pelo acusado com golpes na cabeça.
Entre os dias 28e 29 de dezembro, as máquinas de costura e os corpos foram levadas para a casa alugada em Itaquaquecetuba. A Polícia identificou o local onde as vítimas foram deixadas.
A Justiça chegou a decretar as prisões temporárias de outros dois suspeitos do crime no início de 2019. Ao fim da fase de instrução do processo, o Ministério Público se manifestou para que os outros dois homens apontados como comparsas fossem absolvidos, com base em depoimentos colhidos de outras testemunhas e reprodução simulada.
O crime repercutiu na Bolívia e o acusado foi capturado em fevereiro de 2019, por meio de uma confissão dele que havia sido gravada e divulgada pela imprensa local.
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