Com entrada gratuita, mostra “Geometria do Café” e exposição “Vermelho como Brasa” são as grandes atrações do Centro Cultural e Pinacoteca de Mogi das Cruzes

A partir desta quarta-feira (12), os moradores de Mogi das Cruzes poderão prestigiar a mostra ‘Geometria do Café’, que chega ao Centro Cultural, localizado na região central. A exposição ficará disponível para visitação até o dia 6 de maio, com entrada gratuita.
Com produção do artista plástico, Sidnei Oliveira, visa provocar e chamar a atenção para as questões ambientais referentes ao excesso de lixo.

As obras do artista passeiam do abstrato ao figurativo, do laico ao religioso, das criações próprias às releituras como “Noite Estrelada”, de Van Gogh. Visando fortalecer o imaginário às possibilidades de produção de arte a partir de materiais diversos.

De origem africana, o café chegou ao Brasil no início do século XVIII, expandiu-se nas lavouras do Brasil Império e atualmente, o país é um dos grandes produtores do grão. Hoje, a popular bebida é servida de diferentes maneiras e também filtrada em papel, material este que é a fonte de produções de Sidnei Oliveira.

Para os interessados, o Centro Cultural de Mogi das Cruzes funciona de segunda-feira a sábado, das 9 horas às 16:45, na Praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, número 360 (próximo à Catedral de Santana).

Exposição “Vermelho como Brasa”

A Pinacoteca de Mogi das Cruzes receberá, nesta sexta-feira (14), a partir das 18 horas, a exposição “Vermelho como Brasa” da artista plástica, Juliana Gomes. A visitação também é gratuita e pode ser realizada até o dia 5 de maio.

A artista tem o intuito de destacar em suas obras os esquecidos, os discriminados, os povos originários da terra, os sertanejos e os nordestinos. Com a comemoração do dia dos Povos Indígenas, em 19 de abril, a mostra visa deixar motivações para algumas reflexões sobre a data.

A narrativa enviesada da artista salienta o vermelho encarnado, do sangue e do urucum, planta utilizada nas pinturas de pele, na cura, na alimentação e no artesanato, figura os primeiros habitantes e sua origem nordestina. Para Juliana, “Vermelho como Brasa” é a marca da pele e do chão daqueles que vivem em territórios esquecidos, assim como, a marca da brasilidade, da miscigenação e da cultura do país.

Juliana objetiva ressaltar a importância da atenção à diversidade, à desigualdade, à necessidade de todos serem incluídos em primeiro plano, e para o respeito à sabedoria, aos conhecimentos e às tradições dos ancestrais. Com o intuito de despertar a consciência para o todo, para o reconhecimento do outro e da origem, para a necessidade de exclusão das crenças facetadas e das ações discriminatórias.

A Pinacoteca de Mogi das Cruzes funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 16:15, na rua Coronel Souza Franco, número 993, na área central de Mogi das Cruzes.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4798-6900, pelo e-mail [email protected], pelo site da Secretaria Municipal de Cultura ou presencialmente na sede da pasta, que fica na rua José Bonifácio, número 516, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 9 horas às 16:30.