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“Ondas de calor e o trabalho”, por Rebeka Assis

Conversas sobre as consequências do calor excessivo dos últimos dias se tornaram comuns. Alguns dos desafios mais recorrentes estão na hora de dormir e como encarar a jornada de trabalho.

E sabendo que mais dias quentes estão por vir, o que fazer para que o calor excessivo não provoque desconfortos durante a rotina da empresa?

Vamos refletir juntos sobre essa questão.

O que está acontecendo?

Os últimos dias foram marcados por ondas de calor acima da média em várias regiões do Brasil, incluindo o Alto Tietê. Os especialistas em meteorologia afirmam que a chamada “bolha de calor” é um dos reflexos do fenômeno “El Niño”, que contribui para o aumento das temperaturas médias.

Com isso, regiões do país podem atingir temperaturas acima dos 40ºC, além de terem uma queda alarmante dos índices de umidade do ar.

Água, muita água

Para quem trabalha presencial ou em home office, a regra é uma só: mantenha-se hidratado(a). Beber a quantidade recomendada de água sempre foi sinônimo de saúde, e com as altas temperaturas, é um dos mecanismos para reduzir as chances de algum mal-estar durante o dia.

Nas empresas que funcionam presencialmente, o empregador precisa garantir a disponibilidade de água em plenas condições de consumo – incluindo uma temperatura agradável – para os funcionários.

Clima ameno em espaços fechados

Falando sobre espaços de trabalho, é fundamental que a temperatura do ambiente esteja agradável para que os colaboradores possam trabalhar normalmente. Isso pode ser feito por meio de ar-condicionado, ventiladores ou maiores fluxos de ar, com janelas e portas abertas. O importante é garantir o bem-estar de quem está trabalhando.

Caso a empresa não tenha condições de adequar a temperatura dos espaços de trabalho, uma opção é a implementação do home-office, permitindo que os trabalhadores exerçam as suas funções de forma mais agradável, fora do ambiente profissional.

Uso de EPI e flexibilidade

Para quem precisa trabalhar na rua, algumas condições são inegociáveis, como o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (os famosos “EPIs”).

Cada função tem a sua própria necessidade, mas alguns dos EPIs mais comuns para proteger o funcionário da exposição ao calor são os chapéus e óculos com proteção. Para definir o que se encaixa a cada funcionário, é importante contar com o auxílio de especialistas em segurança do trabalho.

Além disso, para as funções que foram “pegas de surpresa” com as ondas de calor, é possível discutir algumas flexibilizações, como:

  • O uso de roupas de tecido leve ou a concessão de uniformes nesses tecidos;
  • A implantação de pausas obrigatórias para hidratação e repouso, a fim de que o funcionário consiga se manter hidratado e retome as condições normais do corpo;
  • O uso de escalas de revezamento entre funcionários ou novos horários de trabalho; entre outros.

Vale lembrar que…

Mesmo que não exista uma regra específica para as situações inéditas de calor, a lei determina que é responsabilidade da empresa garantir o bem-estar de seus trabalhadores.

Logo, caso ocorra alguma consequência à saúde do funcionário por conta do calor excessivo – como desmaios ou quedas de pressão – a empresa pode responder a denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ou até uma ação trabalhista.

Por isso, encare o problema do calor com seriedade e busque formas de manter um ambiente de trabalho saudável para todos. 

Bom trabalho e até semana que vem!

E aí, você tem alguma dúvida que gostaria de ver respondida aqui na coluna?

Envie uma mensagem no meu Instagram ou um e-mail para [email protected], e eu terei todo o prazer em responder.

Aproveite e conheça meu trabalho em www.rebekaassis.com.br.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)