PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Neste sábado (23), PSOL e PT de Suzano participarão de mobilização contra a ditadura, em defesa da democracia e contra guerra na Palestina

Membros dos diretórios municipais do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Suzano estarão presentes em um ato de mobilização nacional que ocorrerá neste sábado (23), no Largo do São Francisco, na cidade de São Paulo, às 15 horas.
De acordo com a divulgação, a ação terá como principais pontos a defesa da democracia, relembrando os 60 anos do golpe militar de 1964, que instaurou a ditadura que durou mais de 20 anos no país; punição para os idealizadores e realizadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, que culminaram no ataque aos prédios dos três poderes; e também sair em defesa das vítimas da guerra entre Palestina e Israel, contra o que eles chamam de “genocídio”.

Ao portal HojeDiario.com, o presidente do PT Suzano, Anderson Ventura, disse que o ato é uma forma de alerta à população sobre a necessidade de defender a democracia.
“O Brasil ainda vive em uma democracia muito nova e que recentemente esteve ameaçada pelos rompantes antidemocráticos do ex-presidente [Jair Bolsonaro]. Então, atos como este são fundamentais para alertar e conscientizar politicamente a sociedade sobre a importância da democracia, que, por vezes, por vivermos em uma, não damos o devido valor”, destacou.

O presidente do PSOL Suzano, Fábio Torres, também disse que a manifestação é uma prioridade da luta social.
“As Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, juntamente com os partidos de esquerda e sindicatos, chamaram o ato em defesa da democracia e pela prisão dos golpistas do 8 de janeiro. O PSOL nacional está na construção desse ato. O PSOL Suzano irá participar do evento e toda sua direção municipal está na mobilização porque é uma prioridade da luta social”, disse.

A principal manifestação é em relação aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que marcaram um episódio de destruição na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A Polícia Federal, desde então, investiga uma suposta tentativa de golpe idealizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, de acordo com depoimentos do ex-ajudante Mauro Cid e dos ex-comandantes das Forças Armadas Brasileiras.

Para Fábio, é urgente se manifestar em favor da democracia, e os atos golpistas são uma nova mancha na história de ataques à democracia.
“O 8 de janeiro ficará marcado na história do país como um dia de ataque à democracia. Os golpistas e seus financiadores devem ser julgados pelo ato. Recentemente, os apoiadores de Bolsonaro que defenderam a tentativa de golpe se mobilizaram. É necessário que a maioria da população brasileira se organize contra tal intento. O dia 23 de março será um momento importante da luta para levantarmos nossas bandeiras em defesa da democracia e dizer que nunca mais aceitaremos ditadores conduzindo nosso país”, reforçou.

Anderson ainda destacou que espera que todos aqueles que foram responsáveis pelos atos de 8 de janeiro sejam penalizados.
“O primeiro desfecho foi a demonstração da solidez da nossa democracia que, apesar de jovem, resistiu aos atentados. E agora espero que todos aqueles que atentaram contra o Estado Democrático, independentemente do cargo ou patente, sejam devidamente penalizados por seus atos”, disse.

Torres também disse que espera que as investigações sobre os atos levem à prisão dos responsáveis, dos quais ele considera o principal o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“As investigações estão provando o que já sabíamos desde o início. Bolsonaro e seu governo tentaram emplacar um golpe de estado no Brasil. Ao que parece, dificilmente Bolsonaro permanecerá livre. A perda de seus direitos políticos é um grande avanço na batalha contra os golpistas. Bolsonaro e os golpistas devem ser condenados e presos, nosso país não pode anistiar essa gente”, opinou.

Guerra na Palestina

Outra pauta que será defendida será o direito dos palestinos na Guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O governo israelense tem bombardeado continuamente a Faixa de Gaza, o que já causou milhares de vítimas civis.
Para Anderson, não há dúvidas de que isso se trata de um genocídio e ainda elogiou a declaração polêmica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou o caso ao Holocausto contra os judeus na Segunda Guerra Mundial.

“Com certeza é genocídio, o assassinato em massa de civis, principalmente crianças e mulheres. Isso não pode ser considerado uma guerra. Uma vida Palestina tem o mesmo valor de uma vida judia, ou não? Portanto, se condenamos o assassinato de judeus pelo regime nazista de Hitler, temos a obrigação moral de condenar o assassinato de palestinos inocentes pelo regime de extrema-direita de Netanyahu. O presidente Lula está correto em sua declaração e, felizmente, parece que outros líderes mundiais estão retirando seu apoio ao primeiro-ministro de Israel”, declarou.

Para Fábio, defender os direitos palestinos é dever moral de todos aqueles que defendem os direitos humanos.
“O tema sobre a questão Palestina não é novo, no entanto, esse debate ressurgiu por causa do genocídio promovido pelo estado de Israel. O povo palestino teve, desde a criação do estado de Israel em 1948, sua liberdade e seus direitos civis violados. Há muitas confusões sobre esse tema, já que grande parte das pessoas não o estudam. Defender a população Palestina é um dever moral de qualquer um que entenda a vida como prioridade”, afirmou.

“A luta do povo palestino não começou agora. Perderam suas terras e seus direitos ao longo desses 76 anos. O massacre promovido por Israel é feroz e militarmente muito organizado. Há uma ocupação de terras dos territórios palestinos feita pelos colonos e uma política de estado para exterminar o povo árabe na Faixa de Gaza. Defender a vida do Povo Palestino contra o extermínio sionista é defender os Direitos Humanos mais básicos”, continuou.

60 anos do golpe militar

O ato também trará à memória os 60 anos do golpe militar de 1964. Para Anderson, olhar para o passado pode ser uma forma de cuidar do presente.
“É olhando para o passado que fazemos um exercício de reflexão. Assim, é lembrando deste período sombrio que vamos nos cercar de precauções para não voltarmos a viver o tempo da repressão contra a liberdade e garantias asseguradas no Estado Democrático”, ressaltou.

O presidente do PSOL ainda afirmou que relembrar da ditadura também é relembrar o povo brasileiro que não se deve aceitar ditadores nunca mais.
“Neste mês fará 60 anos do golpe militar, que é, sem dúvida alguma, o pior momento de nossa história. Relembrar nossa luta contra a sanha fascista é lutar pela história dos fatos que o Brasil sofreu entre os anos de 1964-1985. Só houve o dia 8 de janeiro porque os golpistas se baseiam nas tradições fascistas dessa ditadura sanguinária. O fascismo não é um espaço da democracia e sim um conglomerado de ideias medievais cheio de ódio e rancor. Defender a prisão dos golpistas e se posicionar contra a anistia para essa gente é um grande passo para proteger nossa frágil democracia. No dia 23 lembraremos que no Brasil ditadura nunca mais será aceita”, destacou.

“Nossa luta precisa ajudar a avançar a consciência da classe trabalhadora sobre todos esses temas imprescindíveis em nosso tempo. Espero que esse ato ajude à auto-organização popular dos povos oprimidos contra os opressores. Participar do dia 23 de março no Largo São Francisco é lutar pela democracia e por justiça social. Quem não deseja que o retrocesso volte, deve participar desse importante ato em São Paulo. Sem anistia para golpistas”, terminou.

Por fim, o presidente do PT disse que a mobilização é uma forma de expressar a defesa pela democracia em que vivemos.
“O ato é sobretudo um momento de demonstração popular que mostra a maioria do povo brasileiro deseja continuar a viver em um Estado Democrático de Direito. Este recado foi dado nas urnas com a vitória do presidente Lula, mas é importante ser ressaltado a todo momento. Portanto, a participação daqueles que defendem a democracia é fundamental”, finalizou.