O jovem Vinicius Lins, de 25 anos, nascido e criado em Itaquaquecetuba, cidade da região do Alto Tietê, desde pequeno criou uma relação com a música dentro da igreja e sempre foi incentivado a tocar instrumentos como bateria e piano. Encontrou no violoncelo uma paixão. Atualmente, o jovem conseguiu uma vaga para estudar em uma universidade da Alemanha, mas necessita de ajuda para custear a viagem.
Ele, apesar de amar música, atuou com arquitetura e edificações, estudando em universidades de São Paulo. Aos 17 anos, ele conheceu o violoncelo e levava o instrumento como hobby e, em 2019, deixou seu emprego para seguir na área artística. “Aos 18 anos, eu larguei faculdade, larguei estágio, foi um tiro no escuro, mas meu professor de violoncelo me apoiou e me acompanhou. 2019 foi o ano que eu me dediquei apenas para este instrumento”, citou o músico.
Ele conseguiu ingressar na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) Tom Jobim e, em 2021, ingressou na Orquestra Jovem Tom Jobim e, no ano seguinte, entrou na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, onde está até os dias de hoje. Atualmente, ele está fazendo bacharelado em música com habilitação em violoncelo.
Para ele, o Festival de Violoncelos que ocorreu em Ouro Branco, cidade de Minas Gerais, tinha diversos professores do Brasil e exterior, entre eles, uma professora da Alemanha. “Quando eu a conheci, eu sempre soube que gostaria de estudar com ela e fui cara de pau em perguntar como faria para estudar com ela. Ela foi querida e me instruiu para fazer a prova”, relatou Lins.
Em maio, após arrecadar dinheiro com família e amigos, ele foi para o país europeu para realizar prova teórica e prática na Universidade Musikhochschule Münster e conseguiu o sonhado resultado positivo. Segundo o instrumentista, a ideia da vaquinha surgiu a partir de conversa entre amigos. “Eu sempre tive curiosidade e vontade de conhecer o exterior e depois que me envolvi com o instrumento, tive a oportunidade. As coisas foram acontecendo”, contou Vinicius.
Sobre a importância da música em sua vida, Vinicius conta como se sente. “Eu sempre fui muito tímido e introvertido, a música me ajuda a me expressar. Ela sempre esteve presente em minha vida, foi algo que me chamava sem eu ao menos perceber”, indagou.
“Estou esperançoso e acho que vai dar certo a vaquinha, eu tenho sido bastante otimista, mas não deixo de ficar preocupado. Para minha realidade financeira, não é um dinheiro fácil de se conseguir. Espero que essa campanha alcance o máximo de pessoas possível”, disse o estudante.
