A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana o Kisunla (donanemabe), primeiro medicamento autorizado no Brasil para tratar sintomas iniciais da Doença de Alzheimer. Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o tratamento já havia sido aprovado nos Estados Unidos, onde custa cerca de US$ 12.522 por seis meses e US$ 32.000 por um ano — o equivalente a aproximadamente R$ 183 mil na cotação atual.
O Kisunla é indicado para pessoas em estágio inicial da doença, com comprometimento cognitivo leve ou demência leve.
Este medicamento atua como um anticorpo monoclonal, ligando-se à proteína beta-amiloide, que forma placas no cérebro de pessoas com Alzheimer. Ao reduzir esses aglomerados, visa retardar a progressão da doença.
Administrado por via intravenosa, o donanemabe é aplicado uma vez por mês. A formulação aprovada é em ampolas de 20 mililitros, com uso restrito à prescrição médica. A Anvisa destacou que a segurança e a eficácia do medicamento continuarão sendo monitoradas mesmo após a liberação.
O medicamento não é indicado para todos os pacientes. Há contraindicações para pessoas que utilizam anticoagulantes, como a varfarina, ou que foram diagnosticadas com angiopatia amiloide cerebral.
Também não é recomendado para portadores do gene ApoE ε4, que está associado a um risco maior de efeitos adversos. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão reações à infusão, como febre, dor de cabeça e sintomas semelhantes aos da gripe.
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