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Pediatra de Suzano reforça importância do aleitamento materno, apoio da população sobre o tema e mitos da prática

No mês em que o Brasil celebra o Agosto Dourado, a cidade de Suzano reforça sua mobilização em prol do aleitamento materno exclusivo e da conscientização da população sobre a amamentação.
A campanha, voltada à conscientização sobre a amamentação, ganha força com o trabalho desenvolvido pelas unidades de saúde do município, em especial pelo Hospital e Maternidade de Suzano (HMS) e seu Posto de Coleta de Leite Humano.

De acordo com a pediatra, neonatologista e diretora da Vigilância em Saúde de Suzano, Maria Cristina Perin, a amamentação exclusiva até os seis meses é essencial não só para o bebê e a mãe, mas também para o sistema de saúde como um todo.

“Para as mães, reduz o risco de hemorragia pós-parto, fortalece o vínculo com o filho e diminui a possibilidade de desenvolver câncer de mama, de ovários e de colo do útero. Já para a criança, garante proteção contra diarreia, alergias e infecção respiratória. Também reduz a possibilidade de desenvolver obesidade, diabetes e colesterol alto no futuro. As crianças amamentadas se demonstram mais inteligentes e têm melhor aprendizado escolar”, afirmou.

No HMS, o Posto de Coleta de Leite Humano cumpre um papel essencial no atendimento a recém-nascidos internados em UTIs neonatais e no centro intermediário. Com foco nas mães que estão internadas na maternidade, o serviço oferece acolhimento, orientação sobre amamentação, incentivo à ordenha e entrega de uma cartilha informativa.
O material também funciona como um diário, em que as mães registram dias e horários da coleta do leite.

Além do benefício aos pequenos, a médica cita outro ponto positivo da prática.
“O aleitamento materno ainda contribui com o meio ambiente por não gerar poluição e reduz a necessidade de leitos de internação hospitalar”, explica Maria Cristina.

Além das ações no ambiente hospitalar, a pediatra ressalta que toda a sociedade pode, e deve, apoiar a amamentação. Isso inclui:

  • Nos lugares públicos, ter um espaço reservado para a amamentação;
  • Nas empresas, manter creche próxima ao local de trabalho para que a genitora possa se deslocar até lá para amamentar;
  • Não oferecer mamadeiras ou chupetas, dando preferência, se necessário, ao leite materno ordenhado em copinho;
  • Preparar a gestante e o seu seio para amamentar;
  • Reforçar a cultura da amamentação;
  • Até os seis meses de idade, oferecer exclusivamente o seio materno.

Para as mamães de primeira viagem, ela dá dicas sobre os sinais de que a amamentação está indo bem e quando os pais devem procurar ajuda médica.
“A criança deve fazer o acompanhamento de rotina com a equipe de saúde no posto mais próximo de sua casa. Se estiver se desenvolvendo corretamente, os pais podem ficar tranquilos. Caso contrário, os profissionais envolvidos darão o andamento necessário”, citou.

Durante o Agosto Dourado, também é fundamental combater mitos que ainda cercam a amamentação. Um dos mais comuns, segundo a médica, é o de que os seios “caem” por conta do aleitamento.
“Isso é um mito. A anatomia do seio não é modificada pela amamentação”, finalizou.