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“Interesses pessoais nas redes sociais”, por Luci Bonini

A era digital revolucionou a forma como a informação é disseminada e consumida, particularmente através das redes sociais, onde os interesses pessoais geralmente convergem.

No entanto, esse acesso sem precedentes à informação vem com riscos inerentes, em virtude da proliferação de desinformação e notícias falsas. Definida como informações enganosas ou falsas apresentadas como factuais, a desinformação pode assumir muitas formas, desde artigos fabricados até imagens e vídeos manipulados.

 Há sensacionalismo, apelo emocional e falta de fontes confiáveis. Já viram aqueles perfis que colocam uma imagem, ou um breve vídeo e não fala absolutamente nada? Há inúmeros comentários, mas ninguém questiona a origem daquela informação.

À medida que essas narrativas falsas se espalham, elas levantam questões críticas sobre seu impacto na tomada de decisões individuais, na confiança social e nas relações interpessoais

A natureza da desinformação e das notícias falsas nas redes sociais é multifacetada, caracterizada por suas várias formas e pelos mecanismos que permitem sua rápida disseminação. A desinformação pode se manifestar como mentiras diretas, meias-verdades ou representações distorcidas da realidade, que muitas vezes são elaboradas para provocar fortes reações emocionais ou para estimular o envolvimento.

As redes sociais vêm servindo de terreno fértil para essas narrativas enganosas, pois permitem o compartilhamento instantâneo e o amplo alcance. Algoritmos empregados por empresas de mídia social exacerbam ainda mais o problema, priorizando o conteúdo que gera engajamento, muitas vezes às custas da precisão, da verdade. Esse sensacionalismo cria ecos nos quais algumas pessoas são expostas a informações que se alinham com suas crenças existentes, amplificando assim a disseminação de notícias falsas.

Os efeitos psicológicos da desinformação sobre os interesses pessoais são profundos e complexos, distorcem a verdade e pessoas vulneráveis a narrativas enganosas acabam acreditando. A percepção distorcida pode impactar os processos de tomada de decisão, particularmente em áreas críticas como saúde, finanças e política.

Um dos efeitos mais alarmantes é a erosão da confiança nas fontes de informação, incluindo meios de comunicação e as próprias redes sociais.

Concluindo, o impacto da desinformação e das notícias falsas nos interesses pessoais nas redes sociais é profundo e generalizado, causando uma erosão da confiança nas fontes de informação.  À medida que a desinformação continua a proliferar, é essencial cada um desenvolva um pensamento crítico e passe pela alfabetização midiática, promovendo uma cidadania mais informada capaz de discernir o fato da ficção.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiario.com).