A obscuridade e o auge da situação pandêmica que estamos vivemos faz-nos ter mais perguntas do que respostas. Muitas coisas que ouvimos e outras que falamos acerca da pandemia e de suas consequências, serão refletidas e entendidas com muito mais propriedade e racionalidade, sem muitas paixões, depois de algum tempo, depois de alguns anos.
Hoje estamos todos inseridos neste contexto de luto, estresse, cansaço, desemprego e fome; isso tem provocado discussões acaloradas acerca de vários temas e situações.
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Toda esta efervescência que vemos a olho nu, in loco, e a sentimos em nossa família, em nosso trabalho e no nosso círculo de amizade tem trazido mais problemas que soluções, mais insensatez do que equilíbrio.
Quando estamos esgotados, não enxergamos bem o caminho, os sentidos se confundem e as pernas perdem a força. A mente acende a luz de alerta e, assim quase como que por defesa, o destempero emocional acaba ditando a regra e a saída. Um misto de tristeza e ira invadem o nosso interior, deixando-nos surdos e cegos.
A intempestiva expulsão da humanidade da sua zona de conforto, gerou mudanças e transformações de todo tipo e sorte. Em um curto espaço de tempo, insegurança e medo, separação e impaciência, estão sendo vivenciados hoje por nós, de uma forma nunca vista antes na história. Já pensou você ser atendido por recepcionistas que discutem entre si na hora do atendimento? Ou, acometido por uma enfermidade que exige cirurgia, ser atendido por cirurgiões que brigam entre eles, antes do início da cirurgia? A serenidade e a reflexão são sempre boas conselheiras.
Entremos, queridos, no barco da esperança, ainda que este seja agitado por fortes ondas, procuremos não parar de remar, de acreditar e de sonhar, Pois é deste movimento constante e determinado que sairemos desta onda mortal que quer nos afogar. Pensemos positivamente, não entremos em brigas desnecessárias e acalmemos uns aos outros. Tudo ficará bem. Uma ótima semana santa a todos!
(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)
