A Polícia Federal cumpriu, na manhã deste sábado (14), mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022. Entre os alvos está o general da reserva do exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro e candidato a vice-presidente nas eleições de 2022.
Braga Netto foi preso em Copacabana, bairro do Rio de Janeiro. Após a detenção, ele foi levado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.
A prisão faz parte de um mandado de prisão preventiva e está acompanhada de dois mandados de busca e apreensão, além de uma medida cautelar diversa da prisão. Segundo a PF, essas ações visam impedir obstrução da Justiça, ou seja, interferências na produção de provas durante o processo penal e evitar a repetição de condutas ilícitas.
Últimas Notícias
- Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes, recebe Concerto de Natal com atrações especiais nesta quarta-feira (18)
- “Quais cores de roupa usar para começar 2025 bem?”; veja a opinião do numerólogo da região do Alto Tietê, Igor Leandro
- Morador de 44 anos, de Ferraz de Vasconcelos, está desaparecido desde 7 de dezembro; família realiza buscas
De acordo com o relatório final da Polícia Federal, Braga Netto é acusado de buscar informações sobre o acordo de colaboração premiada firmado pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A tentativa teria ocorrido por meio dos pais de Mauro Cid, com o objetivo de interferir na investigação.
O relatório ainda aponta o indiciamento de Braga Netto, Bolsonaro e outras 35 pessoas no inquérito.
Em nota, Braga Netto negou as acusações, afirmando que “nunca se tratou de golpe e muito menos de plano de assassinar alguém”, além de defender sua conduta ética e moral na busca por soluções legais e constitucionais.
O caso segue em investigação, com as autoridades buscando apurar responsabilidades e garantir a conclusão do processo.