Nesta época é comum, vermos alguns lares, cidades e comércios enfeitados. É um tempo de festas, de confraternizações e de presentes. A alegria dá o tom e a cor nestas expressões celebrativas. E tudo é muito válido, afinal se esquecer, ainda que por um instante das dificuldades da vida, é justo e necessário. Não faz bem à alma e ao coração fixar-se nos problemas e nas más lembranças.
O Deus Menino veio e cresceu num contexto, hostil e precário. Mas a força do amor norteou sua vida, seu ensinamento e sua ação. Sendo Deus sofreu como qualquer ser humano. Não se deixou levar pelos púlpitos da vaidade e do narcisismo. Sendo pobre, não pregou prosperidade, sendo poderoso, assumiu por propria vontade, a miserabilidade humana. A simplicidade do Deus Menino, tornou-se sua mais alta nobreza.
As roupas de grife não são necessárias para alguém se sentir mais importante e feliz, quando se está acamado, o que mais se quer é a cura, quando se está preso, se quer a liberdade. As reais necessidades humanas, quando não são atendidas, mostram que o supérfluo, é ilusão e desnecessário. Qual o sentido de uma roupa de grife, quando se está de cama com dor? E com fome?
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O Deus Menino veio mostrar para nós que a paz vale mais que o ouro, que o amor vale mais do que uma mesa linda e farta. Quando cultivamos tristezas, ressentimentos, rivalidades, ira, etc.; a festa se torna um caos, a refeição sem sabor e a roupa uma fantasia. O Deus Criança deve nortear, e nos levar ao verdadeiro sentido do Natal. As brigas desnecessárias, o desrespeito gratuito e a arrogância desmedida, tornam qualquer festa um luto. Que o Menino Jesus acalme o nosso coração e nos leve a uma verdadeira e constante alegria. Deus vos abençoe!
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