Com os dias mais quentes do ano, janeiro de 2025 está registrando temperaturas superiores a 30°C no termômetro, e os cuidados com os animais de estimação precisam ser redobrados nesse período.
A veterinária Patrícia Santos, de Suzano, conversou com o portal Hoje Diário e respondeu às principais dúvidas sobre como proteger os animais durante o verão, destacando que o calor excessivo pode causar problemas graves de saúde nos bichinhos.
“Os principais cuidados que os tutores devem ter com os pets durante o verão, especialmente nos dias de calor intenso, são fornecer água sempre fresca e evitar os horários de sol intenso para passeios. Prefira sempre o começo da manhã ou o final da tarde”, alertou a profissional.
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A veterinária também explicou como identificar sinais de superaquecimento ou desidratação nos animais de estimação.
“Salivação intensa, respiração muito ofegante e até sinais mais graves, como desmaios e paralisia total. Deve-se dar atenção especial aos animais braquicefálicos (de focinho curto), que já apresentam uma deficiência fisiológica na respiração. Caso isso aconteça, é necessário procurar atendimento veterinário urgente. Contudo, o melhor remédio é a prevenção”, destacou.
Para manter a hidratação, a especialista recomenda espalhar bebedouros pela casa e, no caso dos gatos, investir em fontes de água, que estimulam o consumo.
“A melhor forma de manter a hidratação é oferecer água sempre fresca e limpa, disponibilizando mais opções de acesso. No caso dos gatos, que já possuem uma característica de baixa ingestão de água, as fontes podem ajudar a estimular. Outras opções incluem frutas, que são alimentos refrescantes, e sorvetes caseiros de frutas para oferecer ao longo do dia”, explicou.
A pelagem dos animais, segundo Patrícia, deve ser mantida mesmo no calor, pois funciona como um isolante térmico. Ela também alertou sobre o risco de queimaduras nas patas ao caminhar sobre asfalto quente.
“Há um risco muito grande de queimaduras ao andar com o pet em áreas de asfalto. A melhor forma de evitar isso é respeitar os horários mais frescos e sempre verificar, com as mãos ou os pés do tutor, a temperatura do asfalto ou chão”, reforçou.
No caso de viagens, especialmente para regiões com praias, a veterinária recomendou que os tutores busquem orientação sobre a prevenção de dirofilariose, conhecida como “verme do coração”. Além disso, o transporte deve ser feito com segurança, utilizando cintos específicos ou caixas de transporte em veículos climatizados.
“Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro e sob o sol!”, alertou.
“Lembre-se de que estamos enfrentando dias muito quentes, tanto para nós quanto para eles. Não, eles não são mais resistentes ao calor, como muitos acreditam; muito pelo contrário. Nós temos mais alternativas para nos refrescar, e eles dependem de nós para proporcionar condições adequadas para se manterem frescos”, concluiu Patrícia.