Com as altas temperaturas registradas nos últimos dias e um verão acima da média, os cuidados com a saúde devem ser redobrados por toda a população. O calor excessivo pode trazer riscos sérios, como desidratação, insolação e aumento da pressão arterial. No entanto, esses riscos são especialmente preocupantes para os idosos, que são mais vulneráveis a essas condições.
Em entrevista ao portal Hoje Diário, o médico geriatra Marcos Vinicius Arita explicou que a desidratação é um dos principais problemas enfrentados pelos idosos, já que, com o avanço da idade, a sensação de sede diminui, tornando a ingestão insuficiente de líquidos algo frequente. Segundo ele, alguns sinais de alerta indicam que um idoso pode estar desidratado, como perda de peso, fadiga muscular, cãibras, urina escura e alterações cognitivas.
Para garantir uma hidratação adequada, o geriatra sugere estratégias como adicionar rodelas de frutas, hortelã ou pepino à água, tornando-a mais saborosa e atrativa. Além disso, recomenda o consumo de alimentos ricos em água, como melancia, abacaxi e alface.
As saídas e atividades ao ar livre também devem ser ajustadas durante períodos de calor intenso.
“Os melhores horários para realizar atividades físicas ao ar livre são antes das 10h da manhã e após as 16h, quando o sol tem menor incidência de raios ultravioleta. É fundamental usar óculos de sol, chapéus e roupas leves ou térmicas”, orienta Arita.
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O especialista destaca ainda a necessidade de atenção redobrada para idosos com doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão.
“Eles são mais vulneráveis à desidratação e devem ter um acompanhamento mais rigoroso em consultas médicas para monitorar e controlar com precisão a pressão arterial e a glicemia, pois o calor intenso pode causar variações significativas”, alerta.
Para finalizar, o médico ressalta a importância do uso de protetor solar pelos idosos, que muitas vezes não adotam esse cuidado na rotina.
“Todos os idosos devem usar protetor solar e reaplicá-lo a cada três horas, além de utilizar hidratantes com frequência. Isso é ainda mais importante porque a pele dos idosos tende a ser mais seca devido à diminuição das glândulas sebáceas. Eles também apresentam maior risco de câncer de pele e menor quantidade de fibras elásticas e colágenas, o que contribui para o surgimento de rugas e aumenta a frequência de dermatites”, concluiu.