Partidos políticos, sindicatos e entidades vão realizar, em Suzano, uma manifestação unificada contra o presidente Jair Bolsonaro e um ato em prol da vacinação contra o coronavírus (Covid-19), neste sábado (03). O protesto terá início na praça do Expedicionários, às 10 horas da manhã.
As manifestações em Suzano fazem parte de uma movimento nacional, que contará com protestos em diversas cidades.
Membros dos diretórios municipais do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido dos Trabalhadores (PT), e subsedes em Suzano de entidades como a Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo já confirmaram a participação na manifestação em Suzano.
Para o presidente do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) em Suzano, Fábio Torres, esse é o momento mais frágil do presidente Bolsonaro e por isso também as manifestações foram antecipadas e são tão importantes.
“Entendemos que esse é o momento de maior fragilidade do governo Bolsonaro. Dia 30 de junho diversos movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de esquerda e direita irão apresentar em Brasília um super pedido de impeachment. O ato do dia 3 de julho representa a esperança de quem luta e sonha por um país justo, igualitário e que respeita suas diversidades. Vamos para às ruas para garantir um futuro digno!”, explicou.
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Uma crítica muito constante quando se trata de protestos durante o tempo da pandemia é a quase inevitável aglomeração. Fábio disse que esse não era o desejo dos manifestantes, mas é algo mais que necessário no momento. Ele disse que “diferente dos negacionistas”, quem quiser participar do protesto deve utilizar máscaras PFF2 e levar álcool gel.
“A última coisa que desejávamos era ter que lutar contra um governo durante a pandemia. Porém, a ampla maioria da classe trabalhadora não teve direito a quarentena e não teve sua vida priorizada por estes governantes. As trabalhadoras e os trabalhadores seguiram suas vidas nos transportes públicos lotados e aglomerados em seus postos de trabalho”, destacou.
O vice-presidente do PCdoB em Suzano, Rodrigo Assis, também disse é “vital sair às ruas nesse momento, sempre respeitando todo o protocolo sanitário”. Ele também chamou as ações de Bolsonaro na pandemia de “charlatanismo” e “negacionistas”. “É preciso denunciar as inúmeras atrocidades cometidas pelo atual presidente como o Charlatanismo de pregar remédios sem eficácia comprovada, o negacionismo da ciência, e agora com a denúncia do deputado Luiz Miranda e principalmente seu irmão funcionário de carreira do ministério da saúde, sabemos que essa política tem a finalidade de assaltar os cofres da nação brasileira com a compra de vacinas superfaruradas implodindo a falsa propaganda que o governo tem de si mesmo de ser um governo que há não corrupção”, disse ele.
Fábio também criticou a falta de políticas públicas no combate à pandemia da Covid-19 por parte do Governo Federal.
“Como se não bastasse tudo isso, o presidente do Brasil se tornou o principal responsável pelas mais de 515 mil vidas perdidas para a Covid-19 já que não fez nenhuma política pública para conter a pandemia e, ainda, se colocou contra todas as medidas científicas de combate a esse vírus tão letal. Por isso tudo, no dia 19 de junho, em todo o país, 750 mil brasileiros foram às ruas protestar e exigir o impeachment de Bolsonaro porque entendem que esse presidente é a ameaça real à vida da classe trabalhadora”, disse ele.
Por fim, protestou mais uma vez dizendo que o protesto é para que a vida seja priorizada, o que, segundo ele, nunca ocorrerá no governo Bolsonaro. “Com Bolsonaro no governo a vida nunca será priorizada. Temos a oportunidade de reconstruir o país e recomeçar uma nova história, mas para isso teremos que nos movimentar. Só a luta muda a vida do povo pobre e trabalhador!”, finalizou o presidente do PSOL de Suzano.
Rodrigo Assis também finalizou com um protesto, dizendo que “as manifestações tem como consequência mostrarmos a nossa indignação frente a esse desmando e mostrar para a sociedade que estamos organizados e queremos o impeachment. Fora Bolsonaro já!”.
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