PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

“Política e economia”, por Luci Bonini

Atualmente economia e política são indissociáveis: não se pode fazer política sem pensar no panorama econômico de um país. A análise do mercado, das tendências do consumidor, os interesses do cidadão no mundo econômico acabaram se tornando uma ferramenta política interessante nos períodos eleitorais.

Os interesses políticos é que determinam os rumos da economia em três pontos. Em primeiro lugar, as elites políticas querem honra, longevidade no poder, status e um lugar na história. Aí os interesses políticos se casam com os interesses econômicos dos mais fortes, e raras vezes da classe média, dos pequenos empreendedores e dos pobres.

Em segundo lugar, os interesses empresariais mudam de acordo com os ventos – eles defendem os interesses políticos quando há estímulo fiscal: por exemplo – elimina-se o IPI dos automóveis e as montadoras não dispensam os trabalhadores, caso contrário o vento sopra contra.

O terceiro ponto importante é que, quanto menor a atividade econômica, mais fácil de os políticos se manterem no poder. Se o poder de compra cai, o medo toma conta e os poderosos se mantêm. Aí então, compra-se o cidadão com os programas que eliminam a fome, por exemplo.

Estes programas, na verdade, precisam estar atrelados a alguma forma de eliminar a pobreza. As famílias que participam de programas como esses devem aprender a ser independentes, assim pode-se continuar ajudando outros e outros. Só assim o nosso Produto interno Bruto (PIB) – que é a soma das riquezas que produzimos, aumenta.

Gerar emprego e renda é apostar sério no desenvolvimento do país. As pessoas precisam aprender a ganhar seu próprio dinheiro. O poder de compra do povo brasileiro ainda é muito baixo. Segundo a revista The Economist – uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, o índice Big Mac no mês de julho aponta que este sanduíche custa – US$ 5,39 no Brasil.

Se você acha que o preço médio dos hambúrgueres seria mais baixo nos países mais pobres, porque os custos trabalhistas são menores, engana-se. O mesmo sanduíche custa no Japão, aproximadamente US$ 140, em outros países como na Argentina , por exemplo está em US$ 129,12, no Uruguai US$ 41,91, na suíça seria um dos mais baratos US$ 0,97.

Quando se compara o preço de um dos lanches mais famosos do mundo em diferentes países, compara-se também o poder de compra das pessoas.

Tirem suas próprias conclusões!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)