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“A vida imita a arte”, por Luci Bonini

Existe uma produção literária infantil chamada Fábula. É uma narrativa curta, ficcional, ou seja, inventada, que carregam lições de moral.

Normalmente os personagens são animais com características humanas.

Um escritor de fábulas muito famoso foi Esopo, que viveu na Grécia Antiga, nasceu em 620 A.C. e morreu em 564 A.C.

Transcrevo aqui uma de suas fábulas, cuja lição é bem adequada aos novos tempos:

“Um velho fazendeiro chamou seus dois burros para transportar duas cargas importantes. 
– Tenho aqui um saco de sal e cinco sacos de esponjas para serem levados até a cidade.

Cada um deve pegar uma das cargas e pôr-se a caminho.
O primeiro burro, que se considerava o mais esperto, logo apoderou-se da carga de esponjas dizendo:

– Eu levo esta carga que é cinco vezes maior que a outra. 

O segundo burro pegou a carga de sal que lhe sobrara e foi estrada a fora amaldiçoando seu companheiro cuja carga era infinitamente mais leve.
Depois de muito caminharem chegaram às margens de um rio que deveriam atravessar. 

Entraram na água e ao saírem na outra margem do rio o sal havia derretido, mas as esponjas ficaram encharcadas e extremamente pesadas.”

Existem nessa fábula vários ensinamentos. Um deles, o meu preferido, é que nunca devemos reclamar de nossas cargas antes de chegarmos ao ponto final.

Existem muitos outros: pessoas que reclamam demais enquanto carregam seus fardos, mas depois enxergam que eles eram apenas um saco de sal que se dissolveu na água, há também pessoas que adoram se entupir de coisas e no final percebem que eram apenas esponjas que iam carregá-lo para o fundo do rio.

Enfim, quem tiver outros pensamentos acerca deste texto me complemente, por favor!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)