Uma mensagem escrita na parede de uma sala de aula da Escola Estadual Antônio Rodrigues de Almeida, o Cruzeirinho, no bairro Cidade Cruzeiro do Sul, em Suzano, assustou alunos, seus responsáveis e os funcionários do local, na última quarta-feira (29). O texto, que acendeu o sinal de alerta da comunidade escolar, prometia um massacre contra a escola nesta quinta-feira (30).
Até então, não foi possível identificar quem havia sido o autor da frase. Assustados, alunos fizeram fotos da mensagem e encaminharam para familiares e amigos. Uma das mães, desesperada, foi até o local buscar a filha antes do final das aulas. A menina tentou tranquilizá-la dizendo que a diretoria da escola já havia sido informada e deixou a Polícia avisada da ameaça da mesma forma.
Em nota enviada ao HojeDiario.com, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo disse que foi informada sobre esta mensagem e tomou todas as providências imediatas para “tranquilizar a comunidade escolar, garantindo a segurança de alunos, professores e funcionários, sem interromper aulas. O Boletim de Ocorrência será registrado e autoridades de segurança pública estão no local”.
Também informou que foi alinhado com a direção da escola que a Ronda Escolar estará nas proximidades da escola, para garantir a segurança dos estudantes. “Vale ressaltar que dirigentes de ensino e autoridades policiais atuam em todas as regiões do estado para conscientizar comunidades escolares e identificar qualquer tipo de ameaça. O Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar promove estudos permanentes sobre casos de violência nas regiões escolares, além de estratégias para conter ameaças e fomentar a cultura da paz”, disse a nota.
Polícia em alerta
Nos últimos dias, a Polícia Civil de São Paulo tem registrado diversos Boletins de Ocorrência relacionados a possíveis planos de jovens e adolescentes para realização de ataques a escolas de São Paulo. Somente entre segunda e terça-feira (28), ao menos sete boletins foram registrados.
Acredita-se que o temor tenha aumentado após o ataque a escola estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, bairro da cidade de São Paulo, onde um adolescente de 13 matou uma professora de 71 e deixou outras cinco pessoas feridas, na última segunda-feira (27).
Essas ocorrências envolvem ameaças e apreensões de objetos como facas e simulacros de armas de fogo. Em um dos casos, um estudante do 9º ano do Ensino Fundamental levou uma arma para a escola em São Paulo. A polícia foi informada através do Disque Denúncia.
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