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Avião trazendo brasileiros que estavam em Israel chega ao Brasil; Outra brasileira que estava desaparecida é encontrada morta

O primeiro avião de resgate que repatriou 211 brasileiros que estavam em Israel pousou em Brasília, nesta quarta-feira (11), às 04:10. Deste total, 107 desembarcaram na capital federal e os outros 104 seguiram viagem para o Rio de Janeiro em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Alguns repatriados contaram a sua experiência de estarem tão perto da guerra.

Francisco Bueno Júnior contou que foi capaz de sentir o tremor da terra quando os os mísseis inimigos eram bombardeados pelo sistema antimíssil de Israel. Já Josué Evangelista disse que foi muito gratificante retornar ao Brasil, mas que os dias em Israel foram “dois dias só rezando” esperando a hora de chegar e vir para o Brasil.

Narcísio Glates falou que os aviões que passavam por Jerusalém pareciam trovões e toda hora que um deles passava, a sirene tocava e todos tinham de correr, mas muitas vezes não tinham para onde ir.

Já Gabriela de Oliveira disse que só ouvir as sirenes já era assustador. Ela ainda disse que ouviu diversas bombas e explosões pela cidade.

O trajeto foi feito numa aeronave KC-30 da FAB que decolou de Tel Aviv às 14:12 (horário de Brasília) desta terça-feira (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal.

A mobilização para a repatriação dos brasileiros que vivem ou estavam em Israel começou após neste final de semana o país declarar guerra contra o grupo terrorista Hamas. Até domingo (15), mais quatro voos devem ser enviados para a região para retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina. As ações fazem parte da chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

As próximas aeronaves com repatriados pousarão no Rio de Janeiro, no Recife, em São Paulo e as duas últimas no Rio de Janeiro. Para o deslocamento até o destino final de cada um as passagens serão custeadas pela empresa aérea Azul. A parceria é uma articulação da Presidência da República com a companhia.

Joédson Alves/Agência Brasil
Joédson Alves/Agência Brasil

Brasileira desaparecida é encontrada morta

A brasileira Bruna Valeanu, que estava desaparecida em Israel após os ataques do grupo terrorista Hamas, teve sua morte confirmada pela família nesta terça-feira (10). Ela estava entre os três brasileiros que foram dados como desaparecidos na rave Universo Paralello, no último sábado (07).

Ela tinha 24 anos, natural do Rio de Janeiro. Se mudou para Israel em 2015, para a cidade de Petah Tikva. Estudava comunicação e sociologia/antropologia na Universidade de Tel Aviv. Bruna morava com sua mãe e irmã mais velha, sendo que ainda tem uma outra irmã, que mora no Rio de Janeiro. Lá também moram a mãe e a irmã mais velha, Florica. Outra irmã, Nathalia, permaneceu no Rio de Janeiro.

Segundo sua irmã, Bruna estava com um grupo grande de amigos quando foi para a rave, mas se separou deles na hora do ataque. Todos eles puderam ser resgatados.

A outra irmã disse ainda que a mãe de Bruna teve um mau pressentimento no dia do ataque e havia pedido para filha não ir à festa.

Foto: Reprodução/Redes sociais

Início da Guerra

Israel declarou guerra contra o grupo terrorista Hamas após um ataque surpresa no sábado (07) deixar mais de 100 mortos e 900 feridos, segundo o jornal Times of Israel. A ofensiva do grupo terrorista é o pior ataque sofrido por Israel em 50 anos. 

O grupo radical islâmico palestino se infiltrou em diversos territórios israelenses e começou a disparar foguetes, a partir da Faixa de Gaza.

No terceiro dia do conflito, nesta segunda-feira (09), Israel realizou mais de 2 mil bombardeios à Faixa de Gaza e impôs um bloqueio à região, impedindo a entrada de comida, água e combustível, em reação aos ataques.

Já o Hamas disse que irá executar reféns israelenses para cada bomba disparada por Israel que atingir civis. Segundo o grupo, são mais de 150 prisioneiros, incluindo brasileiros.

Em Israel, os jornais relatam 1,2 mil mortos e 2,9 mil feridos. O ministério da saúde da Palestina tem informado 950 mortos e 4,5 mil feridos. O governo israelense também afirmou ter encontrado 1,5 mil corpos de soldados do grupo extremista Hamas em território israelense.