O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, comentou, nesta quarta-feira (11), dois estudos realizados pelo laboratório Sinovac que mostraram que uma terceira dose da vacina CoronaVac aumenta em até cinco vezes a eficácia do imunizante contra o coronavírus (Covid-19). A pesquisa foi feita na China com idosos e adultos, sendo vacinados com intervalos diferentes para a terceira dose. Apesar de já publicado na plataforma medRxiv, o estudo ainda não foi revisado por mais cientistas.
No primeiro estudo, adultos de 18 a 59 anos recebiam a dose de reforço após seis meses da aplicação da segunda dose. Covas anunciou que “[o estudo] mostrou o que nós já sabemos: que com duas doses existe uma imunização e, após seis meses, se se recebe uma dose adicional, a resposta é multiplicada de três a cinco vezes”.
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Já no segundo estudo, idosos acima de 60 anos receberam a terceira dose após um maior intervalo, isto é, oito meses depois do esquema de vacinação estar completo. O diretor do Butantan disse que a resposta foi até mais substancial.
“Foi de cinco a sete vezes superior à resposta após as duas doses”, disse ele.
Segundo o diretor do Butantan, não houve nenhum tipo de mudança no perfil de segurança das vacinas e destacou a CoronaVac dizendo que é a vacina “mais segura dentre todas que estão sendo utilizadas”. Apesar dos resultados animadores, Covas fez questão de destacar que eles não determinam a necessidade de tomar a terceira dose, mas que já apontam para uma “revacinação”
“São resultados que confirmam a efetividade de uma dose adicional. Isso não quer dizer que está sendo proposta uma dose adicional. Isso depende de outros fatores, inclusive com relação ao problema da circulação de variantes. São dois estudos importantes, dois primeiros estudos a serem divulgados. Existem outras vacinas que estão realizando o mesmo tipo de estudo, mas ainda não houve divulgação”, finalizou.
O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn disse em entrevista coletiva dada no campus de Mogi das Cruzes da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), nesta terça-feira (10), que o estado já planeja a aplicação de doses de reforços para o ano de 2022.
“Nós já estamos avaliando, nos baseando em estudos cinetíficos, dados do exterior, para que possamos definir se daremos essa terceira dose ou dose de reforço”, disse ele. Gorinchteyn ainda mencionou a possibilidade de intercambialidade de vacinas, ou seja, aplicar vacinas independente dos fabricantes. Para isso, ele diz que todos os trabalhos estão sendo avaliados.
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