O rapper Moskitto lançou, no último domingo (04), o videoclipe de sua nova música com o cantor Rodolfo Queiroz, “Calma, Respira”. A parceria com o Rodolfo existe muito antes da canção. Segundo Moskitto, os dois se conhecem há sete anos, mas a aproximação aconteceu em 2019 por meio de um projeto musical, que envolvia artistas de Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano, que ambos participavam.
A música, que tem como refrão “calma, respira. Ele tem o melhor pra sua vida. Sem medo, confia! Fé no Pai que Ele é correria”, traz uma reflexão sobre não se desesperar sobre os problemas e cobranças da vida e, sim, se acalmar, confiar e entregar a Deus. Wellington Barbosa dos Santos, mais conhecido com Moskitto, tem 32 anos e mora em Itaquaquecetuba.
“Esse nome apareceu antes mesmo de eu pensar em cantar. Meus amigos de infância que deram esse apelido porque, na época, eu era o mais novo do meu grupo – eu tinha 11 anos e os meus amigos 15 ou 16 – e o mais bagunceiro. Então, como eu era o menor da turma e o mais atentado, veio o apelido: Moskitto”, explica.
Na cena há 13 anos, o artista conta que escuta rap desde pequeno e, aos poucos, foi começando a escrever poesias próprias. Em 2009, em um ensaio do grupo Conexão Periférica, Barbosa foi chamado para cantar algumas rimas e, a partir deste momento, se encantou pelo mundo da música.
Neste mesmo dia conheceu o integrante de outro grupo de MCs e começou a fazer parte do grupo Raciocínio Notório. Com cerca de 2,5 mil ouvintes mensais em uma plataforma de áudio, o rapper já acumula diversos álbuns e singles. Porém, segundo ele, seu som mais marcante é o “Angústia”.
“Essa música, que é de 2010, foi a que mais me deu um boom na carreira. Foi o meu primeiro trabalho solo e o meu primeiro clipe – além disso, foi o primeiro clipe de rap roteirizado e feito de forma profissional no Alto Tietê. Então, essa música é especial e tão importante porque traz esse mix de realizações”, afirma.
Para o artista, o rap não foi uma escolha, mas sim a maré que o trouxe até este ponto. Segundo ele, o rap o ajudou a trilhar seus caminhos, desde a primeira vez em que escutou um CD completo, até hoje, no lançamento de sua mais recente música.
“O rap significa muita coisa, mas a principal delas é a liberdade de expressão. As músicas são como o meu diário público e nele que eu compartilho meus sentimentos, vivências e pensamentos e repasso para quem quiser escutar”, completa.
(por Eduarda Hutter, Estagiária em Jornalismo, sob supervisão do editor)
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