Uma mulher foi curada do vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus da Aids, em Nova York, nos Estados Unidos. O caso foi publicado na revista Cell nesta quinta-feira (16).
Segundo informações, a paciente tinha câncer no sangue e passou por um transplante de células-tronco que vieram do cordão umbilical de um doador. Entretanto, após 30 meses, os pesquisadores que faziam o estudo observaram que a mulher, mesmo sem fazer o uso dos medicamentos antirretrovirais, não tinha mais HIV no organismo.
Esse é a 4ª vez na história que os cientistas conseguem curar um paciente do vírus da Aids. Segundo a autora do estudo, Yvonne Bryson, a paciente está clinicamente saudável, curada do câncer e do HIV.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o caso é chamado de “cura possível” – ao invés de ser tratada como definitiva -, porque é preciso um período longo de acompanhamento.
Em casos como o da paciente, os médicos e cientistas buscam um doador que, além de ser compatível, tenha uma mutação específica no gene CCR5 – responsável por impedir que o HIV ataque as células. Com isso, as células-tronco do doador substituem as do paciente, trazendo a diminuição do câncer e aumentando a resistência contra o vírus da Aids.
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