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Alunos realizam ato em centro universitário de Suzano após caso de importunação sexual; instituição recebeu estudantes e prometeu melhorias

Estudantes de diversos cursos do Centro Universitário Piaget, a UniPiaget, em Suzano, organizaram nesta segunda-feira (26) um ato pacífico em repúdio a um caso de importunação sexual ocorrido em um dos banheiros da instituição na semana passada.
Após o ato, a reitoria da UniPiaget e a Comissão Estudantil do Bem-Estar do Aluno, formada por alunos de várias disciplinas, realizaram a primeira reunião para discutir medidas de segurança e melhorias na comunicação interna.

Dentre as propostas discutidas, algumas serão implementadas de imediato, incluindo a melhoria na sinalização dos banheiros masculino e feminino, instalação de lacres de segurança nas escadas de emergência, a serem usados exclusivamente em situações emergenciais, e um ciclo de palestras sobre conscientização e prevenção de abusos. A instituição também incentivará a participação da comunidade acadêmica na caminhada da Patrulha Maria da Penha pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que ocorrerá no próximo sábado (31).

A instituição, em comunicado enviado ao portal HojeDiario.com, afirmou que, desde a ocorrência, tem ampliado e revisado todos os protocolos de segurança. Entre as ações já implementadas, estão a instalação de doze novas câmeras de monitoramento, posicionadas na entrada dos banheiros e nas escadas internas de emergência.
Além disso, foi criada uma Comissão Disciplinar Extraordinária para investigar o caso, com as primeiras audiências marcadas para esta semana.

O caso.

A ocorrência foi registrada na última terça-feira (20), quando uma estudante de 24 anos do UniPiaget foi vítima de uma importunação sexual em um dos banheiros da instituição. A jovem percebeu que estava sendo fotografada enquanto lavava as mãos.
O agressor estava escondido em uma das cabines do banheiro feminino e fugiu para o banheiro masculino após ser descoberto.

A estudante procurou ajuda imediatamente e informou uma monitora e um professor, que viram o indivíduo saindo do banheiro feminino. A segurança da universidade foi acionada e, ao abordar o suspeito, este alegou estar com dor de barriga.
Os seguranças inspecionaram o celular do acusado, mas não encontraram imagens comprometedoras e o encaminharam à diretoria.

A Polícia Militar foi chamada e, ao investigar o celular, estranhou a ausência do aplicativo WhatsApp, comumente instalado em smartphones.
O acusado foi preso em flagrante e seu celular apreendido para investigação. No entanto, após uma audiência de custódia, ele foi liberado.