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“Ele luta todos os dias para viver”: mãe de Itaquaquecetuba pede ajuda para compras de insumos ao filho com paralisia cerebral

A moradora de Itaquaquecetuba, Pamela Francisca Silva, enfrenta uma batalha diária para garantir o mínimo de qualidade de vida ao filho Victor Gabriel Silva Moraes, de 12 anos.
Diagnosticado com paralisia cerebral, microcefalia, insuficiência respiratória e outras comorbidades, o menino depende de aparelhos, medicamentos, alimentação especial e cuidados constantes. A mãe, que cuida dele sozinha há nove anos, faz um apelo à população e às autoridades para manter o tratamento do filho.
Ao portal Hoje Diário, Pamela contou a história da criança e falou sobre as necessidades do filho.

“Victor é uma criança que passou da hora de nascer. Na época, houve uma grande negligência médica comigo, e ainda me acusaram de ser usuária de cocaína e fumante, e eu nunca fui! Meu filho nasceu quase morto”, relata Pamela.

Criando o filho sozinha há nove anos, Pamela afirma que a situação se agravou.
“Hoje, o Victor tem piorado o quadro dele com o passar do tempo. Estou sem amparo do município e do Estado, pois os custos de vida do Victor são muito altos”, disse.

O único atendimento domiciliar que recebem é por meio do programa municipal Melhor em Casa, uma iniciativa de atenção domiciliar que oferece cuidados de saúde no conforto do lar para pacientes que precisam de acompanhamento contínuo. As demais especialidades são acompanhadas na cidade de São Paulo.

Após três anos de espera, Victor conseguiu um respirador BIPAP (pressão positiva em dois níveis). Os insumos fornecidos atualmente incluem equipo, frasco, soro fisiológico, gaze, sonda de aspiração, luvas, seringas e oxigênio.
No entanto, Pamela ressalta que, por anos, sempre houve grande escassez desses itens — ou não chegavam, ou vinham em quantidade insuficiente para durar sequer uma semana.

Outro ponto de preocupação é a falta de uma máscara adequada para o respirador, o que tem causado feridas no rosto de Victor. A máscara precisa ser confeccionada no formato ideal do rosto dele.
Além disso, a única fralda que ele pode usar, a Bigfral Derma Plus, custa cerca de R$ 1.000 por mês.
“Ele tem feridas no glúteo causadas pelas fraldas que mandavam para ele. Só pode usar um único tipo”, afirmou.

Victor também só pode se alimentar por meio de um botão gástrico específico, da marca MIC-KEY, que custa quase R$ 3.000 e precisa ser trocado a cada três meses.
“Não consigo, de forma alguma, arcar com esses custos. Não posso esperar meu filho morrer para fazer algo por ele! Por favor, me deem voz! Eu não quero dinheiro, não quero que paguem minhas contas, não quero nada para mim. Só quero poder ajudá-lo! Victor está ficando obeso devido ao uso de corticoides, e mesmo com o aparelho, ele está saturando muito baixo”, desabafou.

Sem alternativas, Pamela procurou o portal Hoje Diário para pedir apoio dos leitores. Quem puder ajudar com qualquer tipo de doação ou assistência médica pode entrar em contato com a mãe pelo perfil no Instagram https://www.instagram.com/victor240513.