Três jovens de apenas 18 anos vêm conquistando espaço e destaque no Mogi Basquete, tradicional equipe de Mogi das Cruzes. Gabriel Pedroso, Raul Reimerink e Otávio Harnbaker representam a nova geração do time.
Entre mudanças de cidade, adaptação à rotina intensa e a busca pelo equilíbrio entre estudos e esporte, eles compartilharam com o portal Hoje Diário suas motivações, os principais desafios da carreira e o impacto que o esporte teve em suas vidas.
Gabriel Pedroso
Natural de Curitiba, no Paraná, Gabriel Pedroso atua no Mogi Basquete na posição de ala. Com 1,91 metro de altura e apenas 18 anos, o jovem já vem se destacando no Campeonato Paulista.
Foi observando o pai e o irmão que Pedroso desenvolveu o gosto pelo esporte. Apesar da dificuldade para se adaptar à mudança para São Paulo, o jogador garante que tudo valeu a pena.
“O início no time foi muito difícil, por conta da diferença entre jogar no Paraná e jogar em São Paulo. Sofri no começo, mas todo esforço valeu a pena”, afirmou Gabriel.
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Ao falar sobre os desafios de iniciar uma carreira esportiva tão jovem, ele destaca a importância de conciliar os estudos e o esporte.
“Acredito que uma dificuldade que todo atleta jovem enfrenta é conciliar os estudos e a carreira. O esporte contribui muito, ensinando disciplina. Ser estudante e atleta é um desafio, mas o esporte ajuda a superar, por meio da disciplina, da resiliência e do trabalho em equipe”, concluiu.
Para aqueles que desejam seguir carreira no esporte, Pedroso deixa um recado.
“Tenham ambição. A gente tem sempre que buscar mais, sempre almejando nosso sonho e aproveitando as oportunidades da melhor forma possível”, destacou.
Raul Reimerink
Nascido em Mogi das Cruzes, Raul Reimerink, com 18 anos, já atuou em diversas equipes, como Girafinhas, Palmeiras e Pinheiros, defendendo agora o time da cidade natal.
Com apenas 11 anos, Raul se apaixonou pelo basquete graças ao seu primeiro técnico.
“Meu primeiro contato com o basquete foi quando vi a publicação sobre uma peneira no Facebook. Acabei entrando no time e meu técnico, na época, me contava várias histórias sobre o esporte. Isso me fez me apaixonar pelo basquete e, desde então, decidi que queria fazer parte de uma daquelas histórias que ele contava”, explicou.
O jogador destaca o impacto que o esporte teve em sua vida.
“O basquete mudou minha vida por completo. Foi ele que me fez superar meu problema de socialização. Eu sempre fui uma pessoa muito fechada e, como o basquete é um esporte coletivo, ele me obrigava a ouvir e a me comunicar”, concluiu Reimerink.
Para outros jovens que desejam seguir carreira, Raul revela o segredo: perseverança.
“Continuem dando duro, continuem trabalhando, porque a tempestade eventualmente passa. Em algum momento, a oportunidade aparece e você precisa estar preparado para agarrá-la com unhas e dentes”, destacou.
Otávio Harnbaker
Com experiência nos times Inca, Palmeiras, Monte Líbano e Aspirantes, Otávio Harnbaker é natural de São Paulo e atualmente defende o Mogi Basquete.
Para Otávio, o maior desafio enfrentado na carreira é a distância da família.
“No meu caso, a maior dificuldade foi a mudança de cidade, por ter que ficar longe da família. Mesmo assim, o esporte sempre me ensina a ser mais focado e responsável”, explicou.
Sobre suas ambições, Otávio destaca que tudo é pela família.
“O basquete me trouxe outras perspectivas de vida. Além de fazer o que eu amo, sendo profissional eu posso viver do esporte e, quem sabe, um dia mudar a realidade da minha família”, concluiu Harnbaker.
Aos atletas que querem uma oportunidade no esporte, Otávio reforça.
“Não desistam. É difícil, vão existir muitos desafios ao longo da caminhada, mas, no fim, é muito prazeroso. Dedique-se ao máximo e cuide muito da sua ferramenta de trabalho, que é o seu corpo”, finalizou.