O estado de São Paulo já registrou pelo menos 24 casos de ‘flurona’, quando um paciente é diagnosticado com coronavírus (Covid-19) e o vírus Influenza (gripe) ao mesmo tempo.
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo disse que os casos serão monitorados para analisar sua progressão e recuperação. “[A secretaria] está monitorando os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, realizando o Painel Viral dos pacientes que se encontram internados”, disse.
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A pasta também disse que desde o dia 30 de dezembro, 26% das pessoas testadas nas 469 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de São Paulo estavam infectadas com o Influenza. A Prefeitura da capital começou a realizar testes rápidos após dezembro registrar uma alta de 156% nos casos de síndromes gripais. Foram 286.858 casos de pessoas com sintomas respiratórios registrados no último mês de 2021, enquanto em novembro foram 111.949 registros.
Os casos de Covid-19 também não ficaram para trás. A Secretaria Municipal de Saúde registrou 56.220 casos suspeitos em novembro e 133.501 em dezembro, uma alta de 137,6%. Os principais sintomas de um quadro respiratório agudo são: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, além de perda de paladar e olfato.
Flurona não gera quadros mais graves
Especialistas ressaltam que a dupla infecção não aponta, necessariamente, para um quadro mais grave das doenças. Segundo a infectologista Mirian Dal’Ben, do Hospital Sírio Libanês, “o importante é que as pessoas precisam saber que a gente não tem nada ainda na ciência que fale para gente que pegar as duas coisas ao mesmo tempo aumente as chances da pessoa morrer ou que faça a doença talvez ser mais leve. Nenhuma das duas coisas”.
O médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, em Curitiba, disse que não há estudos que mostrem se a flurona é algo pior ou melhor. “Sabemos que os dois vírus podem infectar, inclusive, a mesma célula. Mas como ainda não temos estudos comparando coinfectados com aqueles que foram infectados com apenas um dos dois vírus, não podemos dizer se o prognóstico é melhor ou pior”, afirma.
O virologista e professor da Universidade de Brasília, Bergmann Ribeiro, também explicou que o Flurona em si não é uma doença nova e que a coinfecção não é algo raro na medicina.
(Matéria com informações da Folha de São Paulo, portal G1, Yahoo Notícias e Agência Brasil)
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