A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre se aproxima e, como todo ano, o ponto de largada está marcado para o dia 31 de dezembro (sábado). Durante o evento, diversos corredores amadores se juntarão com atletas profissionais para percorrer 15 km por ruas e avenidas da cidade de São Paulo.
Organizada pela Fundação Cásper Líbero, e com apoio do Governo do Estado de São Paulo, a competição contará com 32 mil participantes. Um deles é Carlos Dombosco de Assis, morador da Vila Amorim, em Suzano, que aos 66 anos vai encarar a competição mais tradicional do país, que em 2022 chega na sua 97ª edição. “Desde 1980 eu participo da São Silvestre. Me sinto bem, socializando, integrando. Todos os anos tenho um objetivo específico, o desporto pelo desporto”, diz Carlos.
Assis se define como corredor amador, mas pode se dizer amadorismo não seria a melhor definição, visto que possui um longo histórico de corridas e maratonas. Há 43 anos, ora sozinho, ora acompanhado, se dedica às corridas e provas, colecionando nas prateleiras de casa cerca de 80 medalhas e 20 troféus, frutos de muito foco e dedicação.
Com muito orgulho, conta que além da Corrida Internacional de São Silvestre, já participou de provas de longa distância, maratonas e ultramaratonas brasileiras e internacionais. “Já corri 31 maratonas de 42 km. O meu melhor tempo foi de 2 horas, 54 minutos e 25 segundos, em 1991, na cidade de Blumenau. Também já participei de corridas na Argentina e na Grécia”, conta.
Para ele, competir na Grécia é um grande marco. “Estive recentemente participando da Maratona Tradicional de Atenas, onde foi criada a Maratona. Inclusive, aproveitei a oportunidade para visitar e correr na primeira pista de atletismo onde surgiram os Jogos Olímpicos em 776 AC, em Olímpia”, afirmou.
Aposentado, relata que foi professor de educação física e história, mas atualmente leva a corrida apenas como uma atividade de lazer, onde não se julga profissional. “Costumo correr de duas formas, sozinho no dia-a-dia, durante a semana, e nos finais de semana tenho sempre alguém correndo comigo”, completa.
Neste ano, a Corrida de São Silvestre será chão de muita competição e disputa para alguns atletas, mas para Carlos, a edição será apenas mais uma atividade, que faz com amor e sem pretensões de grandes resultados “A corrida foi uma das melhores coisas que aconteceram em minha vida, onde com a prática consegui conciliar o hábito desportivo com a vida cotidiana. Sempre auxiliando na minha saúde e bem-estar físico e emocional que o esporte proporciona”, finaliza Carlos.
(por Estella Abreu, Estagiária em Jornalismo, sob supervisão do editor)
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