A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Suzano vai promover neste sábado (15), na Praça dos Expedicionários, na região central da cidade, entre 9 e 13 horas, um “adesivaço” contra o trabalho infantil. A ação é realizada em parceria com a Associação Reduca, com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdicas), e tem o objetivo de celebrar o aniversário de criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que completa 33 anos de sua promulgação no dia 13 de julho.
A mobilização visa reforçar os direitos das crianças e conscientizar sobre as consequências negativas do trabalho infantil. Por lei é proibido o desenvolvimento de qualquer atividade de trabalho por menores de 16 anos, a não ser na condição de aprendiz a partir dos 14. Durante a atividade, serão distribuídos materiais explicativos e adesivos de carros para aqueles que quiserem se engajar na campanha.
O “adesivaço” ocorrerá exatamente um mês após o evento “Slam – poesia falada contra o trabalho infantil”, realizado em 17 de junho no Parque Municipal Max Feffer. A ação, também promovida pela secretaria suzanense, relaciona-se ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e foi pensada para valorizar a data de 12 de junho, o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Na ocasião foram apresentadas poesias com essa temática, produzidas por crianças e adolescentes de 10 a 17 anos.
O Peti está sendo desenvolvido no município justamente a partir da cooperação entre a Prefeitura de Suzano e a Associação Reduca, que promove um espaço de acesso público para a realização de atividades educacionais complementares, tecnológicas e culturais para crianças e jovens. Por meio dessa parceria, vem sendo realizada, desde o ano passado, busca ativa para acolhimentos das famílias e encaminhamento para programas de proteção social.
Para o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Geraldo Garippo, o combate ao trabalho infantil é fundamental para a preservação dos direitos, da formação e da saúde das crianças. “Além de muitas vezes reproduzir o ciclo de pobreza da família, o trabalho infantil prejudica a aprendizagem da criança e a torna vulnerável em diversos aspectos, incluindo a exposição à violência, assédio sexual, esforços físicos intensos e acidentes com máquinas, entre outros. A vivência plena da infância é essencial para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social das crianças, impactando diretamente na construção de uma vida adulta saudável”, destacou Garippo.
