O governo federal anunciou um plano para tentar eliminar a fila de cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde (SUS), considerada uma das prioridades dos primeiros 100 dias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A estratégia realizar procedimentos noturnos e aos fins de semana.
O Programa Nacional para Redução das Filas destinará R$ 600 milhões a estados e municípios para viabilizar os procedimentos. A primeira parcela, no valor de R$ 200 milhões, será liberada após a aprovação dos diagnósticos enviados pelos estados.
O Ministério da Saúde estima que haja entre 2 e 3 milhões de cirurgias represadas no país, embora faltem informações precisas. Os estados e municípios foram incumbidos de fornecer dados sobre os procedimentos em espera e as prioridades, permitindo que a pasta elabore um diagnóstico detalhado da situação no Brasil.
As unidades da federação deverão informar o tamanho da fila, a expectativa com o plano de redução, os procedimentos prioritários, os municípios envolvidos e os prestadores de serviços. Até o momento, o Ministério da Saúde recebeu 11 planos de estados como Amapá, Amazonas, Tocantins, Bahia, Acre, Rondônia, Maranhão, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo, aprovando os planos das sete últimas unidades mencionadas.
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