Na última semana, o Grupo de Fiscalização Integrada do Alto Tietê Cabeceiras (GFI-ATC) realizou a demolição de construções ilegais erguidas às margens da rodovia Índio Tibiriçá (SP-031), em uma área de 24 mil metros quadrados. As obras estavam localizadas entre os números 1.400 e 2.200 da via e invadiam Áreas de Preservação Permanente (APPs), córregos e nascentes.
A ação foi determinada pela Polícia Militar Ambiental após constatação de parcelamento irregular de solo na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Tietê Cabeceiras (APRM-ATC), e autuada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Segundo as autoridades, o local já havia sido alvo de fiscalização em fevereiro deste ano, quando os responsáveis foram notificados e embargados, mas ignoraram as determinações legais e deram continuidade às construções. No local, a equipe de fiscalização verificou que os lotes estavam sendo vendidos sem a devida documentação legal e que os responsáveis não apresentaram matrícula ou qualquer comprovação de posse legítima do terreno.
O monitoramento por satélite indicou que o desmatamento e as obras ilegais prosseguiram, o que levou à ação de demolição. Durante as operações, a EDP São Paulo realizou o desligamento das ligações irregulares de energia elétrica.
As ações contaram com a integração de diversos órgãos, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Suzano, a Polícia Militar Ambiental, a Guarda Civil Municipal (GCM), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (Creci), Engenharia (Crea-SP) e Arquitetura e Urbanismo (CAU), além das equipes de fiscalização de posturas e obras.
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