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Vereadores de Mogi das Cruzes aprovam projeto que garante sensores de glicemia a pacientes com diabetes tipo 1 na cidade

Na semana em que se celebra o Dia Mundial do Diabetes, a Câmara de Vereadores de Mogi das Cruzes aprovou, durante sessão ordinária na última quarta-feira (12), um projeto de lei que visa autorizar o município a conceder sensores digitais de medição de glicose a pacientes portadores de Diabetes tipo 1, mediante prescrição médica. A autoria da propositura é do vereador Mauro Araújo.

O portal Hoje Diário conversou com Débora Polimeno, advogada que convive com a doença há 41 anos, que lutou por esta iniciativa no município.
“Estou muito feliz e agradecida! Hoje, nosso grupo na cidade cresceu; ano passado, era praticamente somente eu nesta luta; atualmente, somos um grupo de mais de 100 pessoas.
Além disto, nesta sexta (14) faremos uma reunião na Câmara Municipal em prol do Dia Mundial do Diabetes”, disse.

Polimeno ainda falou sobre as ações no município.
“A meta é ampliar as ações na cidade em prol dos diabéticos, tanto os do tipo 1 como os do tipo 2. A aprovação é o primeiro passo para a melhora do controle dos diabéticos tipo 1 e ainda temos as questões da promulgação da lei pela Prefeita e, depois, da licitação para a compra dos sensores e a entrega aos mogianos. A verba para isso foi conseguida pelo vereador Mauro com um deputado e precisará de licitação para a compra dos sensores e a entrega aos diabéticos tipo 1 cadastrados na Prefeitura de Mogi e mogianos”, declarou.

A doença é uma condição crônica autoimune que exige o uso diário de insulina. O tratamento convencional, baseado na medição da glicemia capilar (ponta de dedo), apresenta limitações significativas.
As medições intermitentes não capturam as flutuações da glicose ao longo do dia, o que dificulta a tomada de decisões em relação à dose de insulina, alimentação e atividade física. Essa falta de dados completos expõe o paciente a um risco maior de hipoglicemia e hiperglicemia, condições que, quando recorrentes, podem levar a complicações agudas e crônicas graves, como danos aos nervos, rins, olhos e sistema cardiovascular.

Agora, o projeto segue para o Poder Executivo.